quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

PAULO E A RELEVÂNCIA DE SUAS CARTAS


PAULO E A RELEVÂNCIA DE SUAS CARTAS

Lição 13 – 30 de Dezembro de 2012


TEXTO ÁUREO

“Pelo Senhor vos conjuro que esta epístola seja lida a todos os santos irmãos”. lTs 5.27

VERDADE APLICADA

Uma obra feita por um coração sincero e dedicado a Deus resiste ao tempo, às provações, e permanece para sempre na história.

 OBJETIVOS DA LIÇÃO


  • Mostrar a importância das cartas de Paulo;
  • Ensinar o propósito de Paulo através das suas cartas;
  • Verificar os níveis de influência da correspondência paulina.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

2Ts 2.15 – Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.

2Ts 2.16 – E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo e nosso Deus e Pai, que nos amou, e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,

2Ts 3.14 – Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe.

2Ts 3.15 – Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão.

2Ts 3.16 – Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz de toda a maneira. O Senhor seja com todos vós.

 INTRODUÇÃO

As cartas de Paulo são notáveis, pois respondem às questões de sua época, e a situações dos dias atuais. Suas epístolas são influentes, mantendo a igreja sempre firme e constante na obra do Senhor e em sua, difícil, mas compensadora peregrinação rumo ao céu. De modo mui excelente, seus textos são importantes e fundamentais para a consolidação do cristianismo.


  •  A palavra de Deus continua atual, mesmo após passar séculos em que foi escrita;
  • Observe o que diz o texto: “seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente.”(Is.40.8);
  • Ainda em Hebreus 4:12 lemos: " Porque a palavra de DEUS é viva, e eficaz,e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas


1.  A importância da correspondência paulina

O Cristo revelado a Paulo se tornou a sua mensagem de vida, quer ensinada de maneira verbal ou escrita. Aproveitando-se das facilidades oferecidas pela administração do Império Romano, no tocante ao envio da correspondência e à relativa segurança nas estradas.


  •  O tempo era certo para divulgar o evangelho, uma vez que Roma construiu estradas ligando todo o império e possuía um moderno sistema de correios.






1.1. UM GRANDE VOLUME

As várias neo-igrejas espalhadas pelo Império não podiam contar com a presença física de Paulo, embora os destinatários sempre gostassem das cartas, preferiam a palavra verbalizada. Em virtude das necessidades locais, um bom volume de cartas foi produzido. Paulo tanto recebeu quanto enviou cartas, mas, para a nossa perda, nenhuma das cartas que recebeu, chegou até nós. Dos 27 livros do Novo Testamento, 13 são da autoria de Paulo, um embora seja o seu estilo, não se pode atribuir com certeza a ele, que é a Carta aos Hebreus, e o Livro de Atos foi escrito sob a sua influência. Já imaginou se Paulo fosse vivo hoje com telefone, fax e internet, como seria o volume de sua correspondência?


  •  13 dos 27 livros, fora as cartas recebidas e as perdidas no tempo...
  • O evangelho crescia e as igrejas nasciam e junto com o crescimento vinha às heresias, as dissenções os falsos mestres...
  • Paulo, se pudesse, gostaria de estar presente em todas as igrejas, mas na impossibilidade disto, escrevia suas cartas para ensinar o povo no caminho em que deveriam andar;
  • Se Paulo estivesse na terra, ficaria assustado com as dificuldades de comunicação que existe entre o povo de Deus em meio a tantas ferramentas tecnológicas.


1.2. PAULO ESCREVEU RESPONDENDO ÀS SITUAÇÕES

Atualmente, há aqueles que escrevem capítulo de um determinado assunto numa revista ou jornal, e depois, transformam aquele conteúdo em um livro. Não se deve imaginar que Paulo idealizou uma estratégia de elaboração assim. Na época de Paulo, havia um modelo de carta iniciada com a indicação do destinatário, seguida de saudação e com uma mensagem em tomo de 90 palavras. Todavia, as cartas paulinas não se ajustam a esse modelo. Elas eram de fato cartas particulares, mas endereçadas a comunidades que precisavam de fortalecimento e orientação específica, cujo teor era para ser exposto publicamente na assembleia local. Tais cartas eram mais parecidas com um tipo de “cartas abertas”, essas “eram escritas para informar o público acerca de certos itens dignos de nota”.



  • Qual interesse de Paulo em escrever as cartas? Edificar a igreja de Cristo;
  • Jamais Paulo pensou em transformar suas cartas em livros, nem tão pouco lucrar com isto ou ainda se promover, ficar famoso;
  • Paulo seguia a orientação do Espírito Santo;
  • Imagine se todos os pregadores do evangelho seguissem o exemplo de Paulo, talvez tivéssemos menos mercantilismo nas igrejas.

 1.3. NOTABILIDADE DE SUAS CARTAS

Da conversão de Paulo a Cristo até a sua primeira carta escrita levaram vários anos, logo ele estava maduro o suficiente para tratar de questões peculiares a igreja local com profundidade. A sua primeira Carta que temos em mãos e que se sabe é Gálatas, a data mais remota possível e provável de sua autoria é de 48 d.C., levando-se em conta o primeiro Concílio em Jerusalém, evidentemente ela foi escrita após esse evento. Possivelmente, a última foi 2a Timóteo, pouco antes de sua morte entre 62-65 d.C. Grande foi a notabilidade delas visto que refletiam o cuidado pastoral através das instruções que as igrejas precisavam na ausência do apóstolo, mas também refletiam o seu carinho por elas.


  • Paulo se valeu da experiência para escrever as cartas, observe que se passaram anos para que ele deixasse seus escritos registrados;
  • Note também que a experiência veio do trabalho missionário que Paulo realizava com afinco;
  • Vemos hoje ministérios meteóricos e obreiros querendo ter o título sem o trabalho, preferem estar atrás de uma mesa sobre uma cadeira do que ir à campo batalhar o combate do Senhor.


2.  ALGUNS DETALHES DA CORRESPONDÊNCIA PAULINA

Desde a invenção da escrita pelos sumérios a mais de 4.000 anos a.C., ela tem sido um poderoso aliado na promoção da vontade de Deus entre os seres humanos. Lembremos que os dez mandamentos foram escritos em pedra pelo dedo de Deus, para que ficasse para a posteridade. Paulo reconhecendo o valor da palavra escrita tratou de escrever o que pôde para ajudar às igrejas.

2.1. O QUE PAULO ESCREVEU E CHEGOU ATÉ NÓS

Por que será que o que Paulo escreveu perdurou a ponto de chegar a nossos dias? Evidentemente, houve uma série de cuidados que proporcionaram isso com o passar dos séculos, o cuidado no manuseio dos escritos, as cópias feitas pelos amanuenses e sua proteção em tempos de perseguição, de maneira que temos a palavra de Paulo conosco hoje. O seu assunto nas suas Cartas pode ser resumido com uma palavra - Cristo. E esse foi o grande segredo naquele primeiro momento das jovens comunidades cristãs espalhadas pelo Império afora, quer dizer, Paulo escreveu assunto de interesse deles e permanente, “a salvação”, que envolve o reinar em vida no tempo presente e a eternidade com Cristo no porvir. Ninguém melhor do que Paulo, o fundador dessas igrejas, para responder a questões tão cruciais que se repetem pelos séculos.


  •  O principal guardião da palavra de Deus é o Espírito Santo, pela sua atuação a palavra de Deus chegou até nós;
  • Pela atuação do Espírito Santo, e o temor a Deus fizeram com que homens preservassem estas cartas, as tratassem com carinho, fizessem cópias de segurança por meio dos amanuenses (pessoas que transcreviam a carta manualmente) e as protegessem nas perseguições;
  • Cristo – Nisto se resume as cartas de Paulo, isto não soa controverso para os dias de hoje? Vivemos dias em que durante um culto inteiro não se fala da salvação e renúncia é um tema praticamente extinto em nossos púlpitos. Há um interesse exagerado do homem em reinar nesta terra, por isto tanta confissão positiva e teologia da prosperidade nas mensagens hodiernas.

2.2. DE PAULO ÀS IGREJAS E AS IGREJAS ENTRE SI

Paulo enviava suas cartas para a leitura pública nas reuniões da comunidade cristã local, era uma ordem expressa dele com toda a sua autoridade apostólica. As cartas paulinas tinham função instrutiva, mas era também uma forma dele se fazer presente pela palavra escrita, receber as correspondências delas, e desenvolver uma tradição cristã local (ITs 5.27; 2Ts 3.6). Em certa altura de seu ministério, chegou uma época que o próprio Paulo ordenou uma leitura alternada das suas cartas entre algumas igrejas. Por exemplo, a leitura da carta enviada à igreja de Colossos, pediu que a enviasse para leitura na igreja em Laodicéia, e que a carta de Laodicéia fosse lida na igreja de Colossos, ou seja, que houvesse uma alternância. Percebe-se com isso que Paulo tinha em mente criar e desenvolver uma tradição cristã, caso alguém não obedecesse, deveria ser advertido (Cl 4.16; 2Ts 3.14-15).


  •  Observe que Paulo preocupava-se com a unidade da igreja e queria instituir uma posição consolidada do verdadeiro evangelho, contra os ventos de doutrina que surgiam na ápoca;
  • Era desejo de Paulo que as igrejas se ajudassem, como no caso de Laodicéia e Colossos, mas não vemos Paulo com intuito de querer ser o “dono” da igreja, queria sim estabelecer alicerces para que elas crescessem e multiplicassem.

2.3. ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DAS CARTAS PAULINAS

O que determina as certas características nas cartas de Paulo é a necessidade de seus destinatários. Sempre em grego koiné o seu linguajar, dependendo do assunto, obviamente o tom de Paulo pode ser afetuoso, triste, imperial ou vitorioso. Porém, sempre quando escreve sua doutrina, escreve embasando-se no Antigo Testamento, sem deixar de se contextualizar com a época em que vive. Paulo também retira ilustrações do comércio de escravos que conhecia, para falar sobre compra e resgate do Senhor Jesus em relação aos fiéis. Utiliza-se de figuras de soldados, atletas e até parada militar. Escreve com base nas tradições militares romanas. Há momentos de abatimento nas suas cartas, narrativas de experiências pessoais, mas também de poesias e cânticos em vários lugares (ICo 13; Fp 2.5-11).



  • Paulo, inspirado por Deus, escrevia suas cartas e estas alcançavam com sucesso seus destinatários;
  • Como conseguia isto? Paulo conhecia o povo ao qual escrevia, sabia dos seus costumes, valores e cultura, sendo assim escrevia de forma que eles compreendiam muito bem e logo assimilavam o conhecimento;
  • Infelizmente temos hoje em dia um grande número de pregadores com mensagens enlatadas e frases de efeitos que são pregadas de norte a sul do país causando emoção em quem ouve, mas não transformação de vidas;
  • O bom pregador recebe de Deus a mensagem e a entrega na linguagem do povo;
  • Outro fato importante, a base da pregação de Paulo era a Bíblia da época, a Torá, conhecida hoje como velho testamento; Existe uma séria de novos pregadores com novas teologias e teorias que passam longe da Bíblia e da inspiração do Espírito Santo – Fuja destes!


3. CORRESPONDÊNCIA PAULINA E SUA INFLUÊNCIA

Paulo colocou os seus dons e capacidades a serviço do Mestre, e utilizou-se eficientemente deles para a propagação das boas novas do reino através dos séculos. Sem qualquer exagero, o cristianismo cresceu e se consolidou através da influência de sua pessoa e de suas cartas preservadas.

3.1. SUA INFLUÊNCIA SOBRE OUTROS ESCRITORES

O fluxo da influência da correspondência paulina (Corpus paulinum) foi algo que começou como um grande rio, de forma pequena e constante. As igrejas por Paulo fundadas são as primeiras a usufruírem dela, tempos depois, outros autores como Pedro, Tiago, Judas e João entraram em cena. Mesmo os evangelhos, curiosamente foram escritos depois dos escritos de Paulo. Pedro faz comentário positivo às cartas de Paulo (2Pe 3.15,16); Tiago explica o lado prático que se deve acompanhar a justificação, pois não existe fé sem atitudes, e qualquer leitor das cartas paulinas entende perfeitamente que se trata de uma alusão indireta à doutrina da justificação em Paulo, quando escreveu a Carta aos Romanos.

  • Por ter sido inspirado pelo Espírito Santo, os escritos de Paulo influenciaram as igrejas primitivas e a medida que estas iam crescendo, sua influência crescia também, semelhante a um rio como  foi proposto pelo comentador da lição;
  • Interessante notar que os escritos de Paulo são anteriores aos 4 evangelhos;
  • A história de Jesus era muito conhecida entre os povos, somente depois foram escritas por Marcos, seguido de Mateus, Lucas e por fim João.


3.2. SUA INFLUÊNCIA NA IGREJA PRIMITIVA

A influência do corpus paulinum atravessava os tempos e muitos sentiam falta de novas circulares de Paulo, vendo a sua influência diminuir. Com isso certo obreiro da Ásia resolveu escrever um livro apócrifo em sua homenagem por volta de 160 d.C., um escrito lendário (Atos de Paulo e Tecla). Não se sabe o nome desse presbítero, mas sabe-se que ele foi chamado para dar explicações do seu escrito e, sendo repreendido, perdeu seu cargo a seguir por causa desse escrito. O tempo foi passando e comentários e citações do corpus paulinum foram sendo feitos pelos líderes e pais da igreja. O tempo continuou passando, e grandes homens interpretaram e fundamentaram a sua teologia a partir das Cartas de Paulo, gigantes como Agostinho de Hipona, Tomás de Aquino, Lutero e Calvino entre tantos outros se apoiaram nos ombros gigantes do Apóstolo dos Gentios. O que aprendemos com isso? Era que os elementos trabalhados ou produzidos por nós devem ser agradáveis a Deus e inspirar os homens, mesmo depois de nossa morte.

  • O termo corpus paulinum citado agora e no tópico 3.1 refere-se a versão no latim do conjunto de cartas atribuídas a Paulo;
  • Como queremos ser lembrados? Como Deus nos vê? Quais obras deixaremos para a posteridade? Paulo, deixando-se usar pelo Espírito Santo, influencia a igreja a mais de 2000 anos e seus ensinos são exemplos eternos de como ser cristão e agradar a Deus;
  • Paulo nos deixa um belo exemplo de que, dedicando-se a Deus com fé e ousadia, seremos por Ele usados poderosamente e nosso nome ficará como exemplo dos fiéis.


3.3. SUA INFLUÊNCIA HOJE

A obra de um autor é posta à prova não só em vida, mas principalmente depois da sua morte. Por vezes, escritores vigorosos fazem sucesso em sua geração, mas com o passar do tempo ficam esquecidos. Há uma regra entre os estudiosos das Escrituras que diz que tudo aquilo que é de Deus tende a aumentar a sua influência, mesmo com a sua morte e o passar do tempo. Muitos dos não cristãos, é claro, tem mais ódio de Paulo de Tarso do que o próprio Senhor Jesus. Por ter sido ele o grande propagador do cristianismo. Outro teste de fogo são os livros produzidos em torno da biografia e pensamento daquela pessoa importante. No tocante a Paulo, anualmente, publicam-se diversos tipos de materiais citando seu nome, suas obras e pensamentos.

  • Interessante notar que a Bíblia, mesmo tendo passado por várias perseguições, tendo sido queimada em praça pública, proibida em vários países e odiada por muitos, continua sendo o livro mais vendido da história da humanidade;
  • Muitos autores bíblicos eram desprezados em suas épocas e não possuíam fama alguma, mas até hoje são lembrados pelos seus escritos;


CONCLUSÃO
Ainda que possamos lamentar que nenhuma carta que Paulo recebeu chegou até nós, e muitas delas se perderam com o passar dos anos, perseguição, desgaste, etc. Cremos que o que temos é exatamente aquilo que precisávamos. Deus preservou exatamente naquilo que é útil para gerar e consolidar a fé salvadora no coração humano.

Referências bibliográficas

domingo, 23 de dezembro de 2012

O que mais me causou espanto neste ano que se finda?


O que mais me causou espanto neste ano que se finda?

Foram tantas coisas...

Creio porém que a principal é como as pessoas perdem as oportunidades que estão escancaradas na sua frente.

Amizades perdidas por inveja, picuinhas e fofocas;

Alunos comemorando um seis na monografia, sendo que o dez estava ali, o tempo todo, era só dedicar um pouco mais;

Profissionais não valorizando as oportunidades de crescimento, perdendo visibilidade e chances reais de crescimento por causa de comodismo, relacionamentos conturbados, falta de entendimento do outro, ausência de humildade e excesso de arrogância;

Pessoas que não compreendem que o futuro se chama HOJE e que as atitudes de hoje regam as consequências de amanhã;

Filhos achando que sabem mais que os pais e não se preocupam se o coração deles está machucado pelas atitudes que estão tomando;

Homens e mulheres interessados em Deus somente quando querem receber algo d`Ele, mas viram as costas quando tudo esta bem e não se lembram da beleza de ter um coração grato;

Gente que cultua o próprio umbigo e não dá à mínima se o outro será ferido.

Graças a Deus nem todos são assim, há aqueles de coração contrito e grato, preocupado com a alegria daqueles que o rodeiam, que sempre estão dispostos a fazer um pouco mais do que lhe foi pedido, que querem ir além das possibilidades.

Espero que em 2013, cultive-se mais a solidariedade, o amor ao próximo e o respeito a Deus!

A todos um feliz Natal (lembrando sempre de homenagear o aniversariante do dia – Jesus Cristo) e um próspero Ano Novo.




10 ÁREAS CRÍTICAS DO CASAMENTO


10 ÁREAS CRÍTICAS DO CASAMENTO

As regras para um bom casamento podem ser aprendidas, e a idade não é o maior problema. Além do mais, ninguém já nasce feito um bom marido ou boa esposa. Por isso, quero apresentar, no programa de hoje, 10 áreas críticas do casamento.

A primeira área crítica do casamento é a comunicação. A comunicação envolve transmitir e receber. O transmitir está relacionado com cada coisa que falamos ou demonstramos de forma não verbal sobre nós mesmos.
O receber corresponde a tudo que ouvimos ou percebemos e vemos na outra pessoa. Só que antes de qualquer comunicação precisamos estar "ligados", e isso é muito difícil. Desde bem cedo na vida, as pessoas são treinadas para bloquear seus sentimentos porque não desejam ser vulneráveis, ser criticadas ou receber desaprovação.
Para haver comunicação é necessário uma boa sintonia entre duas pessoas. E uma perfeita sintonia só é possível quando há confiança, compreensão e apreço. A pessoa deve se sentir "em boas mãos", caso contrário, ela será muito seletiva quanto a suas revelações.

A segunda área crítica do casamento, que quero destacar é o carinho. Carinho tem que ver com sua capacidade de dizer: "Eu te amo". Inclui palavras, afetos físicos e tudo o que um faz pelo outro.
Uma das mais trágicas constatações sobre a maioria dos casais, hoje em dia, é que depois de casados não expressam o mesmo carinho dos tempos de namoro. Essa omissão é problemática porque o que expressamos afeta nossos sentimentos. E se nada expressamos, nossos sentimentos também se apagam.

A terceira área crítica do casamento é o companheirismo. A capacidade de fazer os outros se sentirem bem. É possível julgar a qualidade do companheirismo pelo que representam os encontros com aquela pessoa, e se não há encontros...
Compare seus encontros de agora com os do tempo do namoro. Vocês gostam de ficar juntos a sós? Arranjam tempo para isso? Ou é exatamente o que não acontece? A maneira como usam o tempo em que estão juntos é o que determina se há ou não companheirismo.

A quarta área crítica do casamento: interesses. Os interesses correspondem àquelas coisas da vida pelas quais você toma a iniciativa. Esportes, hobbies, passatempos artísticos ou devocionais, podem ser considerados interesses. Ou seja, tudo aquilo que dá qualidade à vida.
Ter e desenvolver interesses individuais é bom, mas não o suficiente. É o partilhar coisas em comum, é o identificar-se com os alvos dos outros que acrescenta laços e firma a unidade do casal. É importante aprender juntos, desenvolver um projeto em comum, sentindo a necessidade da participação do parceiro. O resultado será uma intimidade maior com a outra pessoa.


A quinta área crítica do casamento: valores. Todos têm uma escala de valores que inclui dinheiro, crianças, sexo, política, religião e muitas outras coisas. O que é importante para você também é importante para sua esposa ou marido? Algumas pessoas nem mesmo sabem o que é importante para o cônjuge.
Os valores religiosos, por exemplo, são muito importantes porque alargam os propósitos da vida. Se crermos que fomos feitos à imagem divina, vamos nos valorizar muito. E quem foi feito à imagem de Deus deve refletir essa imagem.

A sexta área crítica do casamento é o sexo. Aqui se inclui todo o relacionamento entre marido e mulher - não apenas um momento passageiro. O sexo está num olhar, num toque na maneira de se relacionar. É um comportamento especial que só existe entre marido e mulher. Se há relacionamento especial entre duas pessoas também haverá sentimentos particulares. Se eles forem compartilhados com outros, deixarão de ser particulares, especiais.
Muitas pessoas acham que já perderam o charme. O problema não é que perderam o charme, apenas deixaram de manifestar aquele comportamento que acende o charme.

A família é a sétima área crítica do casamento. Suas relações com a família vão refletir no relacionamento com o marido ou a esposa. Os papéis de marido e pai e mãe e esposa são inter-relacionados. Os filhos serão afetados pelo seu melhor ou pior relacionamento.
Como você considera a família nessa questão que envolve você e o companheiro? Qual a vez das crianças? As resoluções são tomadas levando em conta a "equipe" toda, ou a jogada é individualista?

A oitava área crítica do casamento é o social. Nenhum casamento é estável se funcionar como um clube privado. O casamento é uma relação social que se expande e se fortalece à medida que o seu amor extravasa atingindo a outras pessoas que o circundam. Marido e mulher devem ter amigos comuns mais do que um conjunto de amigos cada um.
Acho que Deus designou a família para ser um centro irradiador de testemunho para todo o Universo. A família não deve ser o fim do amor mas deve ser sua fonte. Se você tem uma família solidária, esse relacionamento deve influenciar os outros. Você deve se interessar pelas outras pessoas também.

Negócios - é a nona área crítica do casamento. Esse é um importante recheio do casamento. Compras, cheques, escolha de móveis, roupas, economias - essa parte administrativa não pode ser isolada das demais atividades do lar. Os negócios devem ser um fator de união do casal. Cada um deve saber o que outro está fazendo e deve aprovar suas atitudes.

E a décima área crítica do casamento que quero destacar: reavaliação. Com essa palavra quero lembrar a importância de o marido e a mulher trocarem idéias sobre o progresso de sua relação matrimonial. Essa reflexão acerca dos rumos, avanços e retrocessos é fundamental para descobrir a necessidade de alguma correção na rota ou para se ter uma idéia global das circunstâncias.

Pastor Montano de Barros - http://www.jesusvoltara.com.br/atuais/casamento_cristao.htm

sábado, 22 de dezembro de 2012

NOÇÕES DO PENSAMENTO ESCATOLÓGICO DE PAULO


Lição 12 – 23 de Dezembro de 2012

NOÇÕES DO PENSAMENTO ESCATOLÓGICO DE PAULO

TEXTO ÁUREO
“Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”. I Co 10.11

VERDADE APLICADA
A igreja precisa estar preparada para os tempos do fim, esperando a vinda do Senhor com muita intensidade, como se fosse a qualquer momento.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
 Entender o sentido de pensamento escatológico para Paulo, que via presente e futuro simultaneamente;
 Compreender as bases que nortearam o pensamento escatológico paulino;
 Conhecer os principais temas da escatologia paulina.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
lTs 4.14 – Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele.
lTs 4.15 – Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
lTs 4.16 – Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro;
2Ts 4.17 – depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.

INTRODUÇÃO
Em seu ministério, Paulo se deparou com questões sérias dos crentes no que tange a escatologia, e ele se viu obrigado a responder-lhes; objetivamente através de suas correspondências. Questões como se o Senhor voltaria, ou o que aconteceria aos que morreram em Cristo. Com eloquência literária, o apóstolo respondeu a todas essas dúvidas.

Professor: Defina o que é escatologia, de modo simples escatologia é o estudo das últimas coisas;
Repita a verdade aplicada sobre o desejo que o cristão deve ter da volta de Jesus, comente que em muitas igrejas não se fala mais sobre isto.

1.  FONTES DA ESCATOLOGIA DE PAULO
Contrariamente do que podemos pensar, nos dias de Paulo, havia um mar turvo e variado de pensamentos correntes a respeito da escatologia. Contudo não havia uma escatologia tão elaborada com detalhes arrojados, expostos em mapas e termos como usamos hoje. Mesmo a visão escatológica de Paulo de presente e futuro se mesclavam simultaneamente, porque acreditava que o fim já era chegado. Agora quanto às fontes de seu pensamento consistia nos três itens abaixo, como veremos.

  • Ao observar a igreja primitiva fica claro que muitos deles criam que Jesus voltaria imediatamente, Paulo por sua vez, revelado pelo próprio Cristo, não se deteve em um lugar e ficou aguardando a volta de Cristo (como muitos que venderam tudo aguardando o arrebatamento). Paulo saiu a evangelizar o mundo habitado da época sendo o maior missionário de todos os tempo.


Devemos levar em conta que Paulo era fariseu e, como tal, usou muito do material do judaísmo que professou. Ao leitor, basta ter lido o A.T. e verá que Paulo escrevia suas cartas embasadas nele. Os escritos paulinos estão fartos de citações diretas e indiretas do A.T., nesse tempo as Escrituras Sagradas resumiam-se ao A.T., então, tanto Jesus, quanto Paulo, lançavam mão do material profético contido lá. Por exemplo, a expressão “o dia do Senhor” referindo-se a volta messiânica; o conceito de ressurreição dos mortos, encontrado em Daniel 12.2; o posicionamento quanto à pessoa do anticristo em 2aTessalonicenses também se trata de uma interpretação de Daniel, 7.8,25.

  • A Torá era o livro dos judeus e correspondem ao nosso atual “velho testamento”;
  • Esta era a “Bíblia” da época a qual serviu de base para os cristãos do primeiro século, incluindo Paulo e o próprio Jesus;
  • Um livro que foi a base do cristianismo, continua importante e deve ser levado em conta em nossas leituras diárias;
  • Não se deve desprezar o velho testamento como algo ultrapassado.


1.2. BASEADO NA PESSOA DE CRISTO
Jesus Cristo morreu e ressuscitou como demonstração do que ocorrerá com os cristãos universalmente que tiverem morrido. Na ótica de Paulo, Jesus Cristo é a primícia dos que dormem, como tal, a sua ressurreição tanto dá compreensão do que se realizará objetivamente aos crentes, quanto é a garantia de que tal fato ocorrerá com a igreja. Entretanto, a ressurreição é um acontecimento reservado ao futuro, isto é, quando entregar o reino ao seu Deus e Pai, depois que destruir todo poder oponente colocando os inimigos debaixo de seus pés (I Co 15.20-28). O tema da ressurreição não era novo, mas essa perspectiva através de Cristo segundo a ótica paulina sim.

  • Primícia ou primeiro, se Jesus é o primeiro a ressuscitar significa que muitos outros virão após Ele;
  • A ressurreição de Cristo é a prova de que todos os demais que morrerem n`Ele ressuscitarão também;
  • Observe que o Velho Testamento apontava para Cristo, já os ensinos de Paulo afirma que Jesus é o alicerce da nova dispensação e da fé cristã.


1.3. NOVAS REVELAÇÕES DE CRISTO
Ao examinar os livros proféticos e demais livros do AT, não encontramos, em nenhuma parte, profecia alguma que mencione o arrebatamento da igreja, a transformação dos fiéis vivos e o recebimento de um corpo glorificado e imortal como Paulo apresenta em l Coríntios 15. Logicamente, trata-se de um segredo divino para o tempo da igreja não revelado aos profetas daquela época, e sim ao profeta Paulo. Todavia, encontramos no A.T., Enoque sendo tomado pelo Senhor (Gn 5.24); e Elias subindo ao céu num redemoinho (2 Reis 2.11). Na verdade, o rapto da igreja continua sendo um segredo, principalmente para o mundo sem Cristo.

  • Porque cremos tanto no arrebatamento se não há referências sobre ele no Velho Testamento? Simples! Porque o próprio Jesus declarou que foi nos preparar um lugar e que voltaria para buscar a igreja (confere em Jo 14);
  • Paulo levou adiante os ensinamentos que recebeu de Jesus;
  • O arrebatamento incomoda tanto ao inimigo de nossas almas que uma série de teorias já está sendo criada para justificar um evento que ainda nem aconteceu, tudo esta preparado para desmentir o episódio do arrebatamento (rapto de extraterrestres dentre outras teorias)...


2.  ESCATOLOGIA SUBJETIVA
Diz respeito ao individuo. Estuda a morte, o estado intermediário, a ressurreição, os julgamentos de Deus, o destino dos salvos e ímpios, o estado eterno e etc. Mas aqui vamos tratar apenas de alguns temas conforme abaixo:

2.1. A CERTEZA DA VOLTA DO SENHOR
A vinda de Jesus para Paulo é uma certeza tão real, quanto o encontro que com Ele teve em Damasco. A palavra vinda “parousia” significa tanto vinda quanto presença. Era aplicada inicialmente pelos gregos para indicar a chegada de um rei ou governador a uma cidade, quando preparativos eram feitos para esse evento. William Barclay chega a dizer que uma nova era, era datada a partir da chegada daquele imperador. Embora essa palavra fosse comum nos dias de Paulo, ela não tinha perdido esse sentido de chegada real. E Paulo ao escrever aos tessalonicenses refere-se a eles como alegria e coroa “na presença de nosso Senhor em sua vinda” (lTs 2.19). Mas referindo-se a “parousia” de Jesus ele escreve também (lTs 3.13; 4.15; 5.23; 2Ts 2.1,8,9).

  • Interessante definição dada pelo comentador sobre a vinda de Jesus como o de uma autoridade da realeza;
  • Professor, é importante relembrar que a vinda de Jesus ocorrerá em duas etapas, a primeira invisível ao mundo e silenciosa, onde os crentes serão arrebatados num abrir e fechar de olhos;
  • A segunda após a tribulação onde todo olho o verá!


2.2. O ESTADO INTERMEDIÁRIO
Entendemos, pelos escritos paulinos, que a morte é encarada positivamente, visto que ela não é punição para os cristãos, (Rm 8.1)  Todavia a morte sempre será vista como uma inimiga de Deus, que será destruída na consumação dos séculos (ICo 15.24-26, 54,55). Os crentes não precisam ter medo de morrer, pois “nem mesmo a morte é capaz de separar o crente do amor de Deus” (Rm 8.39). O que não diríamos da mesma forma para os descrentes e irreligiosos. Quando o fiel em Cristo morre, ele vai à presença de Cristo, Paulo se utiliza da expressão “partir e estar com Cristo” (Fp 1.23) “deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2Co 5.8) . Ali eles permanecem até que estes “mortos em Cristo ressurjam” (lTs 4.16) . Não há menção de nenhum sono da alma ou purgatório com estado intermediário nos ensinos paulinos e na Bíblia, que são doutrinas de origem grega e não cristã.

  • A morte é contra a natureza humana uma vez que fomos criados para ser eternos, por isto, do ponto de vista humano, a morte causa conflito e temor ao homem;
  • Por outro lado, a morte do crente é a passagem da “morte para a vida”, é estar confortável no “seio de Abraão” aguardando a ressurreição;
  • Reforce o que disse o comentador que “Não há menção de nenhum sono da alma (doutrina adventista) ou purgatório (doutrina Católica) com estado intermediário nos ensinos paulinos e na Bíblia, que são doutrinas de origem grega e não cristã.”


2.3.  A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS E ARREBATAMENTO DOS VIVOS
Algumas dúvidas entre os crentes foram cruéis, principalmente no que respeita a ressurreição dos mortos, tanto para os coríntios, quanto para os tessalonicenses. Os coríntios não estavam certos se haveria ressurreição e havia entre eles aqueles que, embora professassem a fé em Cristo, estranhamente não criam nisso à semelhança dos saduceus. Por isso Paulo lhes mostra que a razão da nossa fé é a ressurreição de Cristo. É com base nela que os mortos em Cristo ressuscitarão e receberão um novo corpo espiritual glorificado, enquanto que os vivos serão transformados nesse momento (ICo 15.50-58) Já os irmãos tessalonicenses tinham facilidade em crer, mas não sabiam o que aconteceria com os mortos no Senhor na sua vinda. Então, Paulo lhes esclarece que eles ressuscitarão primeiro, enquanto que os vivos serão arrebatados a encontrar com o Senhor nos ares, para estar para sempre com Ele (lTs 4.16-17).

  • Paulo demonstra em suas cartas a importância da boa instrução do povo no que tange aos ensinamentos da Bíblia sagrada; Infelizmente a EBD têm sido bem menos frequentadas do que outros cultos;
  • É importante esclarecer que os mortos ressuscitarão primeiro e os vivos serão arrebatados imediatamente após e ambos encontrarão com o Senhor nas nuvens;
  • Os que morreram sem Cristo continuarão aguardando o grande dia do julgamento final que só ocorrerá no final dos tempos;
  • Note que Paulo fala sobre um novo corpo, um corpo espiritual onde não há corrupção, nem doenças nem pecado..


3. ESCATOLOGIA OBJETIVA
O assunto da escatologia objetiva paulina é variado, aqui exporemos apenas alguns tópicos que consideramos principais. Quando tratamos da escatologia objetiva, falamos daquilo que vale para toda a igreja. Mesmo ao comentar acerca de Israel, falamos do ponto de vista eclesiástico abordado por Paulo, é claro.

3.1. O SURGIMENTO DO ANTICRISTO
Este é um evento de caráter universal que está relacionado à “vinda do Senhor, a nossa reunião com Ele, e o dia do Senhor” (2Ts 2.1,2). Paulo ensina sobre dois tipos de manifestações, a “do homem do pecado e filho da iniquidade”, que se revelará em ocasião própria, o qual se levanta e opõe-se contra tudo que se chama Deus; e também a manifestação do Senhor Jesus, e como ela destruirá o iníquo através do sopro de sua boca. Notem que a epifania do anticristo será precedida por um ambiente preparatório que envolverá a parte da igreja visível de Cristo, que dele se afastará de muitas maneiras e completamente (2Ts 2.3).

  • Anticristo como o nome diz é aquele que se opõe a Cristo;
  • São duas as ocasiões da revelação do anticristo, a primeira pode já estar acontecendo, pois o mesmo irá preparar o terreno para a sua ação, depois haverá a revelação do anticristo opondo-se abertamente a Deus e deixando um grande número de seguidores frustrados com sua nova postura;
  • Observe que todo o mundo já se prepara para se tornar uma grande aldeia global podendo ser comandada por um só homem.


3.2. A REVELAÇÃO E EPIFANIA
Este é o auge da história bíblica e o ápice da escatologia paulina, a revelação (apoka-lupsis) do Senhor Jesus Cristo (ICo 1.7). O seu sentido é que Ele se revelará publicamente ao mundo na sua vinda. Quer dizer, que o Rei da glória que está escondido, como um segredo sairá de seu palácio celestial e apresentar-se-á em toda a sua majestade e poder, destruindo o poder vigente (2Ts 2.8) , mas com verdade, justiça e juízo estabelecerá o seu reino visível. Quanto à manifestação (epifania) do Senhor Jesus nessa ocasião, o obreiro do Senhor bem como todo o crente, deve aguardar, segundo a ótica de Paulo, esse momento com uma vida imaculada e irrepreensível (lTm 6.14), pois, conforme Paulo, Cristo Jesus julgará os vivos e os mortos pela sua manifestação e pelo seu reino, por isso, o obreiro do Senhor deve esmerar-se no trabalho da exposição da sua Palavra (2Tm 4.1-2).

  • Epifania pode se dizer da peça que faltava para completar o quebra cabeças ou para a revelação ser completa;
  • A epifania de Cristo nada mais é do que a revelação a todos daquilo que eram oculto em partes;
  • Cristo se revelará a todos e todo o olho o verá!


3.3. TEMPOS DE RESTAURAÇÃO DE ISRAEL
Devemos lembrar que Paulo pregava nas sinagogas aos sábados, e seu público era de judeus e gentios piedosos que as frequentavam. Todavia o seu alvo em mira eram os gentios, posto que estes tivessem dificuldades com relação à circuncisão e demais ritos. Como seu trabalho teve grande êxito e mesmo em Roma a presença judaica na igreja era bem inferior, havia sérios questionamentos a respeito do que a eles sucederia, visto que por essa época em Roma, talvez em todo mundo cristão, não tinha mais esperança que todos eles se convertessem. Paulo, melancolicamente, escreve dando-lhes uma série de respostas, mas principalmente que a rejeição deles não era definitiva (Rm 11.1-15)
Todavia, à parte da teologia paulina, entendemos que na vinda do Senhor, apenas sobreviverão os judeus que de fato estiverem esperando o Messias Jesus.

  • Israel é conhecido como o povo escolhido que infelizmente rejeitou o Messias;
  • Mas o que dizer do futuro, não há esperança para Israel;
  • Atualmente podemos afirmar categoricamente pela Bíblia sagrada que só há salvação para aqueles que aceitam a Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas;
  • Há dois caminhos e não há meio termo;
  • Podemos afirmar pela Bíblia que, o remanescente de Israel que não se prostrar diante do anticristo e da besta, será salvo no fim da tribulação, pois reconhecerão Jesus como Messias;
  • Fora este episódio, a única forma de ser salvo e aceitando a Cristo como Messias e Salvador, não há outro caminho.


CONCLUSÃO
A escatologia, em Paulo, gera muitas discussões. Todavia precisamos conhecer mais profundamente o seu pensamento como profeta da igreja. Aguardando, com viva esperança, o retorno de Jesus. Pois, na verdade, nada falta para que Ele volte, senão que Ele isso faça a seu tempo. Aguardemos então, maranata

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

PAULO E O BOM COMBATE DA ORAÇÃO


PAULO E O BOM COMBATE DA ORAÇÃO

16/12/2012

TEXTO ÁUREO

“Porque quero que saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em Laodicéia, e por quantos não viram o meu rosto em carne”. Cl 2.1

VERDADE APLICADA

Quando a igreja descobre o valor e o poder da oração intercessória, seu alcance se torna maior, e seu poder sobressai onde quer que esteja.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

 Conhecer a figura de Paulo mais profundamente como um exemplo de intercessor;
 Apresentar algumas frentes de combate de oração de Paulo;
 Notar alguns dos principais ensinos de Paulo sobre a prática da oração.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Ef 3.14 - Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
Ef 3.15 - Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome,
Ef 3.16 - Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior;
Ef 3.17 - Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor,
Ef 3.18 - Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade,
Ef 3.19 - E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.

INTRODUÇÃO

Qualquer um que leia sobre o trabalho missionário de Paulo, seus diversos talentos naturais, e dons espirituais, não deixa de se impressionar pelo volume de trabalho por ele realizado por amor ao Senhor Jesus. Lemos e meditamos acerca deste consagrado servo de Cristo sob várias óticas: sua trajetória ministerial, seu ensino e filosofia, mas notamos de que um de seus grandes segredos era ser um combatente fervoroso na oração.

Importante notar que Paulo obteve sucesso em seu ministério e em sua vida espiritual baseado em oração;
Não há segredo, vemos em Paulo um exemplo de vitória pela oração;
Note que a vida de oração de Paulo esta associada ao uso dos dons espirituais, Paulo provavelmente tinha todos os dons espirituais por ele descrito em 1Co 12. 8-10;
Ao falar de Paulo como um homem de oração, há a associação ao combate, a guerra. Paulo lutava em oração!

1. O EXEMPLO DE PAULO NA ORAÇÃO

A forma como ocorreu sua chamada ministerial era o agente impulsionador de seu trabalho missionário. Porém a oração dele foi a principal pilastra de um edifício que atravessa séculos, que os terremotos da perseguição ferrenha de imperadores romanos não o abalaram, nem tampouco a erosão do tempo corroeram.

1.1. Paulo um combatente da oração
Desde bem cedo, Paulo aprendeu a depender de Deus em Cristo pela oração. Ele entendia que a hegemonia do Império Romano fora conquistada a custa de vários combates, inclusive com a destruição definitiva de Cartago que controlava o comércio no Mar Mediterrâneo. Muitos reinos e nações foram conquistados o que deu a luz ao vasto Império, mas quando uma cidade se insurgia, eles a destruíam para demonstrar quem mandava, ou seja, mantinham o seu controle pela força. Entretanto Paulo entendeu que o estabelecimento do reino de Deus se dá pela oração. Sem ela não haverá verdadeira justiça, paz e alegria no Espírito Santo, que são a essência do reino celestial (Rm 14.17).

O império romano cresceu diante das conquistas e combates o que permitiu expandir seus domínios sobre a terra;
A vida de oração assemelha-se a um combate, porém no campo espiritual;
Não há como conquistar as vitórias sem as lutas travadas na oração;

1.2. Paulo e demais companheiros de combate
Visto que o reino de Deus aqui é implantado no poder do Espírito Santo, não há outro meio de alcançar esse poder por Jesus Cristo prometido, senão pela oração. Por isso, subentende-se que Paulo tinha uma disciplina quanto à prática da oração. Alguns de seus companheiros de oração são mencionados ao longo do Novo Testamento: Barnabé, Silas, Timóteo, Epafras e muitos outros que talvez nunca venhamos conhecer. Certo dia, na segunda viagem missionária, Paulo e Silas saem para um lugar a fim de orar, e ambos foram surpreendidos por uma jovem pitonisa que dizia: “Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo”. Paulo depois de muitos dias repreendeu o espírito advinhador que dava lucro para os seus senhores, e ela nunca mais adivinhou (At 16.16-26). Devemos nos lembrar que a narrativa de Lucas aponta para Silas como um companheiro leal na oração e nas tribulações também.

Observe que o comentador diz que Paulo tinha uma “disciplina” de oração;
Disciplina associa-se a seguir regras pré-estabelecidas. Paulo provavelmente tinha estabelecido regras para si mesmo relacionadas a horários, tempo de oração e seguia a riscas estas regras;
A indisciplina não leva ninguém ao sucesso!
Paulo era um líder nato e como tal, nunca quis centralizar as responsabilidades e cargas de suas missões, pelo contrário, sempre dividia as tarefas com os irmãos.

1.3. Orando no Espírito
Quando Paulo ensina aos efésios, que eles devem orar: “Em todo tempo... No Espírito” (Ef 6.18), devemos entender que ele não está dizendo em orar mentalmente, mas está falando em orar motivado, energizado pelo Espírito Santo. Esse é um tipo de oração que procede da fé e comunhão com o Espírito, que possibilita o crente ir além de sua limitação de tempo e esforço mental. Então orar no Espírito aqui significa ser guiado e fortalecido pelo Espírito Santo em oração. Provavelmente Paulo utiliza essa frase aqui como em (ICo 14.14,15), para incluir a oração em línguas.

A palavra grega traduzida “orar em” pode ter vários significados diferentes. Pode significar “por meio de”, “com a ajuda de”, “na esfera de” e “em conexão ao”. Orar no Espírito não se refere às palavras que estamos dizendo. Na verdade, refere-se a como estamos orando. Orar no Espírito é orar de acordo com a liderança do Espírito. É orar por coisas que o Espírito nos leva a mencionar. Romanos 8:26 diz: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (http://www.gotquestions.org/Portugues/orar-no-Espirito.html)
“oração em línguas”, quando se chega ao nível de oração através do Espírito Santo então o servo do Senhor começa a orar também em línguas estranhas, numa ligação perfeita com o Senhor.

2.  Combates de Paulo em oração
A obra de um intercessor é sobremodo importante para a realização da obra de Deus. Nesse campo, há muitos mistérios que poucos servos de Deus conseguem penetrar por falta de intimidade com os céus. Embora nem sempre percebamos, o espírito imundo sabe quem tem autoridade sobre ele, como vimos no caso da jovenzinha escrava que dava lucro a seus patrões com a adivinhação, até que, orando a Deus, este deu autoridade a Paulo para desnudar e repreender o tal espírito, e ele nunca mais voltou. Todavia Paulo e Silas não ficaram livres das consequências do agir humano contra eles em Filipos, mas mesmo assim oravam.

Mistérios fala de coisas ocultas que são reveladas para aqueles que tem intimidade com o céu;
Como alcançar esta intimidade? Orando!
Porque não oramos tanto quanto antes? Devido a concorrência do entretenimento tão atual no século XXI, o trabalho também aumentou, dormimos mais tarde e acordamos mais cedo e ocupamos nosso tempo com tudo, menos com oração;
Os agentes das trevas sabem quem tem autoridade sobre eles, leia At 19. 13-16 para entender o que autoridade sobre espíritos imundos.

2.1. Derramando o seu coração pela igreja
Paulo não apenas intercedeu fervorosamente, mas fez questão de escrever algumas de suas orações pelas igrejas com as quais se correspondia (Fp 1.9; 4.6). Com muita intensidade, Paulo escreveu duas orações em favor dos efésios, a fim de que eles alcançassem toda a maturidade necessária em Cristo. São duas orações que têm sido lidas, estudadas e repetidas em favor de famílias e igrejas, e, ainda hoje, em alguns lugares. Paulo não se envergonhava de dobrar os joelhos e de demonstrar um ministério com lágrimas, à semelhança de Jeremias e Jesus. Semelhantemente, devemos chorar pelas nossas igrejas, famílias e nação contra essa avalanche que está prestes a desabar sobre a igreja brasileira.

Para entender melhor as orações de Paulo pela igreja, leia Efésios 1:15-23 e 3:14-20;
“devemos chorar pelas nossas igrejas”, pelo texto de Gn 12.3; 27.29 e muitos outros, nos dão a entender que o Senhor abençoa a quem intercede pelo povo de Deus, orando pelas igrejas, por pastores, ministérios e pelos irmãos.
“prestes a desabar”, essa avalanche que se refere essa parte, fala das leis que tramitam na câmara e no senado federal, por exemplo a PLC 122, que é conhecida como Lei de Homofobia*, que se for aprovada e sancionada, tornará crime qualquer manifestação de homofobia, detalhe algum homossexual que for impedido de tomar Santa Ceia, poderá acusar o pastor da igreja de praticar homofobia.

2.2. Paulo dependia da oração
Deus é Todo Poderoso e imutável, portanto, não se enfraquece com o tempo, mesmo assim, Ele escolheu trabalhar através das orações dos crentes. Assim, quanto maior número de pessoas que estiverem orando, tanto mais ele vai liberar o seu poder sobre o seu povo contra o pecado e contra o mal. A oração não deve ser um meio de promoção pessoal e sim do Reino. Para o Senhor Jesus, o combate em oração é uma verdadeira campanha de guerra, a guerra pela paz que se estabelece com a total dependência de Deus.

Há uma falsa crença de que Deus sabe de tudo antes que falemos com Ele em oração e por isto não há necessidade de orar tanto;
É verdade que Ele sabe tudo antes, mas é mentira que não devemos orar;
Orar significa ação do crente que promove uma reação de Deus; Veja a relação de ação e reação em: Pedí, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á.Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao ... (Mateus 7:7-8);
Lembrem-se: a oração não pode ser egoísta, devemos mais interceder do que orar por nós mesmo.


2.3.  Paulo e a intercessão de seus discípulos
Não foram poucos os homens de Deus que tinham uma cobertura de oração. Essa cobertura é de suma importância para a vida ministerial, e Paulo compreendia muito bem que com ela poderia avançar mais e mais. Paulo servia e orava pelos outros, mas era humilde o suficiente para lhes pedir que orassem por ele também, a fim de desempenhar sem impedimento o seu ministério. Curiosamente ele pede aos romanos que se juntem a ele num combate de intercessão por um grande desafio que estava prestes a enfrentar (Rm 15.30); também aos efésios. pede que intercedam por ele para que tenha ousadia na comunicação do evangelho (Ef 6.19).

“cobertura de oração”, pode ser comparado com a infantaria avançando no campo de batalha, ela é coberta pelos tiros de artilharia, os tiros da artilharia acertam o inimigo a distancia permitindo que a infantaria chegue e encontre os adversários desbaratados e confusos. A cobertura de oração funciona como essa artilharia.
Paulo sente a necessidade dessa cobertura, pois ele era a infantaria de Cristo, ele queria avançar no campo de batalha, mas precisava da oração dos irmãos.

3. Ensinos de Paulo sobre a oração
Os dois maiores mestres da oração no Novo Testamento, em se tratando de volume de ensino; são o Senhor Jesus e o apóstolo Paulo. Porém devemos lembrar que Paulo era um imitador do Jesus terreno em todos os aspectos, incluindo o da oração também.


3.1. Perseverança (1Ts 5.17)
Paulo recomendou sempre oportunamente a oração perseverante às comunidades cristãs. Embora a comunicação, entre os seres humanos, seja fácil, devemos reconhecer que, para a maioria esmagadora dos homens e mulheres crentes comuns, não é um exercício espiritual fácil. Mas precisamos intensamente orar, e era por isso, que Paulo sempre recomendava em suas cartas como fez. Aos Romanos escreveu, “perseverai na oração” (Rm 12.12); embora não haja nenhuma recomendação expressa quanto à oração nas cartas aos Coríntios, ele se coloca como um exemplo de oração perseverante numa causa pessoal (2Co 12.8); já para os efésios recomenda que orem “em todo tempo no Espírito” (Ef 6.18); enquanto que aos irmãos de colossos disse: “perseverai na oração com ações de graças” (Cl 4.2). Aos amáveis irmãos filipenses ele insistiu que não andassem ansiosos, e que suas orações fossem conhecidas por Deus (Fp 4.6); e finalmente aos tessalonicenses

Perseverar é insistir, é ficar em um lugar com esperança;
A perseverança trabalha na natureza, no temperamento, no comportamento do cristão, tornando-o resistente para vencer os obstáculos, II Pe 1:4.
Devemos perseverar porque a Bíblia nos diz em Mateus 24:13 - "Mas aquele que perseverar até o fim, será salvo".
A Palavra de Deus também nos adverte em relação a apostasia, que significa: desviar-se da fé, desistir ... , não podemos parar, não podemos desistir, e sim, devemos seguir olhando para o alvo que é Cristo Jesus, I Tm 4:1-3; Mt 24:4-5. E satanás anda enganando, seduzindo o mundo, portanto não se deixe levar pelas banalidades desta vida, pelas camuflagens do inimigo, pois este mundo está rodeado de falsas aparências, seja um vencedor e tenha discernimento do Espírito de Deus para identificar as ciladas do inimigo, Ap 12:9; I Jo 2:16,17.

3.2. Intensidade (Ef 6.18)
Ao escrever à igreja de Éfeso, Paulo se encontrava preso em Roma numa prisão domiciliar algemado a um soldado romano para que não fugisse. Aqueles homens deveriam estar sempre atentos a pessoa de Paulo. Mas Paulo estava atento a eles também. Em algum momento, ao ver a imagem duma armadura de guerra que revestia um soldado, esta surgiu diante dele como um traje de guerra espiritual. Ele se lembrou de Isaías 59.16-17 que reporta profeticamente o Messias revestido em sua armadura para o momento da vingança no fim dos tempos. E assim, Paulo orientou os crentes a se revestirem de toda a armadura espiritual, o Senhor Jesus, no combate contra o mal através da oração. Do mesmo modo que uma batalha requer atenção total e intensidade, de tal maneira deve ser a intercessão do crente para estabelecer o reino de justiça aqui na terra enquanto Jesus não vem: intensidade, fervor e ardor na oração.

Não é possível afirmar que Paulo estava algemado a um soldado, porém era este o costume da época;
A referência em At 26.29 refere-se a cadeias, mas neste momento ele esta no tribunal, é provável que em casa Paulo ficasse livre;
A intensidade refere-se a persistência, a não recuar mesmo depois de uma vitória;
Após o êxito em uma batalha, o crente deve orar... Jesus depois do milagre da multiplicação dos pães foi par ao Monte orar.

3.3. Abrangência (lTm 2.1)
Paulo tanto pede que se ore em favor de todos os crentes fervorosa e perseverantemente, como também recomenda a Timóteo que faça uma campanha de oração ininterrupta em favor de todos os homens, principalmente as autoridades. Percebemos que ao escrever a Timóteo a primeira carta que temos, ele pressentia a perseguição generalizada que estava por vir, no intento de tolir o crescimento da igreja. Então, é nesse momento que Paulo, um experiente guerreiro sugere uma ofensiva maciça contra as trevas que rege os reinos dos homens (lTm 2.1,8). Parafraseando o que ele disse, escrevemos: “antes de tudo, primeiro roguem a Deus insistentemente, orem, intercedam por todos os homens”.

Campanha de oração ininterrupta: Temos o costume de fazer campanhas de oração com tempo delimitado, isto não é errado, o que não pode é orar somente na campanha, esquecendo que a oração deve ser constante;
Note que o comentador fala que Paulo sabia da perseguição que estava por vir e que alertava a igreja para permanecer em oração para vencer o que viria a seguir;
Hoje não vivemos estas perseguições, mas as tarefas da vida, o entretenimento exagerado, o excesso de trabalho, o dormir tarde e acordar cedo todos os dias nos afastam da oração e da comunhão com Deus.

Conclusão
Um dos grandes segredos da sobrevivência de um grupamento, pelotão, ou do indivíduo em combate, é a comunicação com seu quartel general, de onde recebe instruções específicas, suprimentos e socorro em momentos cruciais. A oração é esse instrumento de comunicação com o nosso supremo general em meio às batalhas comuns do dia a dia.