sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O caminho da redenção - Lição 14 – 30 de setembro de 2012

LIÇÃO 14 – 30 de Setembro de 2012

O caminho da redenção

TEXTO AUREO

“Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!” João 20.19

VERDADE APLICADA

O cristianismo está alicerçado no Cristo ressurreto, por isso o crente não pode negar o fato de haver ressurreição dos mortos.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Jo 20.1 - E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
Jo 20.2 - Correu, pois, e foi a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.
Jo 20.3 - Então, Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao sepulcro.
Jo 20.4 - E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro.
Jo 20.5 - E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia, não entrou.
Jo 20.6 - Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis
Jo 20.7 - e que o lenço que tinha estado sobre a sua cabeça não estava com os lençóis, mas enrolado, num lugar à parte.
Jo 20.8 - Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.

Introdução
A história da vida de Jesus, contada por João, gera frutos há mais dois mil anos. Sua incomparável inteligência e personalidade fizeram dEle perfeito ponto de partida para uma humanidade mais cheia de esperança e de alegria. Suas dores, agonias e sofrimentos narrados por João não ofuscaram suas características fundamentais de ser humano ideal. João, o discípulo amado, homem de personalidade terna, porém marcante, soube bem descrever, ainda que não completo, a vida de Jesus. A finalidade de seu evangelho é dupla: convencer que Jesus, homem perfeito, é o Messias e Filho de Deus, e compartilhar com essa fé a vida eterna.
  • A vida de Jesus á a história mais contada de todos os tempos e a Bíblia o livro mais lido e vendido da história da humanidade;
  • Foram impressas aproximadamente 6 bilhões de Bíblias no mundo;
  • A Bíblia nos conta várias histórias de homens e mulheres de fé e o cuidado de Deus com o povo, porém o personagem principal destes textos é Jesus e sua obra redentora;
  • A história de Jesus dá esperança ao homem desesperançado, cansado das labutas da vida e das maldades que o rodeia. Faz o homem perceber que á possível ter um descanso após tanta luta.


1. Getsêmani, lugar de agonia e de salvação
Quando nosso Senhor terminou de comer a Páscoa e celebrar a ceia com seus discípulos, foi com eles ao Monte das Oliveiras, e entrou no jardim do Getsêmani. Nesse jardim, Jesus nos trouxe, através da sua agonia, a cura de todos os males; diferente de Adão que, no jardim do Éden (lugar de delícias), arruinou-nos com sua desobediência.
  • Jesus sabia que seus dias como homem estava findando e como qualquer um de nós, estava sentindo as ânsias e o estresse de um momento difícil que estava por chegar;
  • Observe que Ele estava na presença de seus discípulos, Jesus nesta hora não quis estar só e nos dá um exemplo do valor da unidade em momento de lutas;
  • Sabemos que os discípulos não acompanharam Jesus em tudo, mas mesmo assim Ele preferiu ficar com seus amigos;
  • A agonia de Jesus foi algo marcante, não houve momentos de prazer como de Adão ao saborear o fruto proibido, sabor este que se tornou amargo para todos nós, pelo contrário, Jesus provou do fruto amargo da solidão, angústia e morte para que tivéssemos acesso a doce sabor da redenção.


1.1. O poder das trevas
Naquele dia, Jesus queria que víssemos que o pecado no mundo havia mudado tudo ao redor Dele para aflição, converteu Suas riquezas em pobreza, Sua paz em duros trabalhos, Sua glória em vergonha, e, assim também, o lugar de seu retiro pleno de paz, onde em santa devoção tinha estado tão próximo do céu em comunhão com Deus, nosso pecado transformou no foco de Sua Aflição, o centro de sua dor. Ali onde seu deleite tinha sido maior, ali estava chamado a sofrer sua máxima aflição. Assim também, foi revelado a nós as consequências trágicas da entrada do pecado no mundo.
  • Na vida de Jesus vemos o poder inebriante das trevas e do pecado. Não afirmamos que Jesus pecou, sabemos muito bem pela Sua palavra que Ele permaneceu puro até a consumação de Seu propósito e assim permanece para sempre. Porém, ao se entregar por nossas vidas, vemos o valor pago pelos nossos pecados.
  • Jesus trocou Sua glória pela vergonha (foi inclusive exposto nu perante seus algozes); Sua perfeita paz foi transformada em agonia e aflição (...Se possível for, passe de mim este cálice); Sua comunhão intima com Deus (...Assim como Eu e tu somos um) em afastamento de Deus (...Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?); O lugar de comunhão com Deus (monte das oliveiras) em lugar de sofrimento e traição.


1.2. A razão de ir ao Getsêmani
Porém, provavelmente, a principal razão para ir ao Getsêmani foi que era um lugar muito conhecido e frequentado por Ele, e João nos diz: “e também Judas, o que o entregava, conhecia aquele lugar.” Nosso Senhor não desejava se esconder, não precisava ser perseguido como um ladrão, ou ser buscado por espias. Ele foi valorosamente ao lugar onde seus inimigos conheciam que Ele tinha o costume de orar, pois Ele queria ser tomado para sofrer e morrer. Eles não o arrastaram ao pretório de Pilatos contra sua vontade, mas sim que foi com eles voluntariamente. Quando chegou a hora de que fosse traído, ali Ele estava, num lugar onde o traidor poderia o encontrar facilmente, e, quando Judas o traiu com um beijo, sua face estava pronta para receber a saudação traidora. O bendito Salvador deleitava-se no cumprimento da vontade do Senhor, ainda que isso implicasse a obediência até a morte (Fl 2.8; Mt 26.39,42; Jo 10.18).
  • Vemos que, sua presença no Getsemani mostra a plena convicção de levar até o fim seu propósito de morrer por nós;
  • Ele estava aflito, sentia medo, passava por um estresse tão grande que chegou a suar sangue, fenômeno conhecido como hematidrose;
  • A Hematidrose é um fenômeno raríssimo apenas uma fraqueza física excepcional onde o corpo inteiro dói, acompanhada de um abatimento moral violento causada por uma profunda emoção, por um grande medo. Apenas um ato destes pode causar o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas onde o suor anexa-se ao sangue formando a hematidrose. A hematidrose pode ser mas entendida com uma transpiração de sangue acompanhada de suor;
  • É necessário entender que, em meio a tanto sofrimento, Jesus não se escondeu, não fugiu ou resistiu a prisão, pelo contrário, como “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” Is 53.7
  • Filipenses 2.8. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! 


1.3. A cena do Getsêmani
Meditando na cena da agonia no Getsêmani, somos obrigados a dar-nos conta que nosso Salvador suportou aí uma tristeza desconhecida em qualquer outra etapa de Sua vida. Nosso Senhor era “varão de dores e experimentado no sofrimento” ao longo de toda Sua vida, no entanto, ainda que soe paradoxo, vale lembrar que dificilmente existiu sobre a face da terra um homem mais feliz que Jesus de Nazaré, pois as dores que Ele teve que suportar foram compensadas pela paz da pureza, a calma da comunhão com Deus, e a alegria da benevolência. Porém, no Getsêmani, tudo parece ter mudado. Sua paz o abandonou, Sua calma se converteu em tempestade. Depois da ceia, nosso Senhor tinha cantado um hino, porém no Getsêmani não havia cantos. Ser tratado como um pecador, ser castigado como um pecador, ainda que nEle não houvesse pecado, tudo isso é o que ocasionava nEle a agonia do Getsêmani (2Co 8.9; Hb 4.15).
  • Como foi bem explicado pelo comentador, vemos em Jesus uma agonia tamanha que não condiz com o enfrentamento da morte que Ele deveria passar, uma vez que já havia falado em várias ocasiões que este dia chegaria;
  • O sofrimento era grande pois Ele se faria pecado por nós, o castigo que nos traz a paz estaria sobre Ele, a morte de toda a humanidade seria a Sua morte, o pecado de todo o mundo estaria em seus ombros e Ele enfrentaria tudo isto sozinho na cruz;
  • Fica evidente que, o peso dos nossos pecados causou agonia em Jesus;
  • 2 Coríntios 8.9. Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos.



2. A morte e ressurreição de Jesus
Após ter sido preso no jardim do Getsêmani e interrogado, Jesus foi Levado com a acusação de ser “rei dos judeus”. Com o sofrimento de uma coroa de espinhos, crucificaram-no em uma cruz. Mas ao terceiro dia de sua crucificação, sendo este o primeiro dia da semana ele ressurgiu dentre os mortos (Jo 20.1-3; At 20.7; ICo 16.1,2).

2.1. O dia da ressurreição (Jo 20.1-10)
Cedo de manhã, no primeiro dia da semana, enquanto ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao sepulcro e viu que a pedra estava removida. Então foi até aos apóstolos Pedro e João e informou que haviam tirado o Senhor Jesus do sepulcro. Eles correndo ao lugar nada encontraram, no entanto viram as peças de linho, e o lenço usado para cobrir a cabeça do Mestre. Os discípulos voltaram, mas Maria Madalena ficou naquele lugar chorando e viu dois anjos vestidos de branco. Eles disseram a ela: “mulher, porque você está chorando?” “Eles levaram meu Senhor”, ela disse: “e não sei onde o puseram”. Mas o Senhor a surpreendeu aparecendo ressurreto para conforto de seu coração.
  • Esta aqui o berço da igreja, com a ressurreição de Jesus, nascia à igreja e com ela a esperança da vida eterna;
  • Jesus havia dito que morreria e ao terceiro dia ressuscitaria agora os discípulos puderam ver a confirmação desta verdade;
  • Se atentarmos para a leitura bíblica, veremos discípulos desanimados e incrédulos do que haviam presenciado, percebe-se que não creram de coração na palavra de Jesus, eles não esperavam a ressurreição;
  • Observe a mudança de atitude dos discípulos após o encontro com o mestre, suas vidas mudaram, suas esperanças foram renovadas, passaram de medrosos a homens dispostos a entregar suas vidas por amor a Cristo e Sua obra;
  • O encontro com Cristo transforma vidas!


2.2. Jesus apareceu a Maria Madalena (Jo 20.11-18)
A gratidão é uma das maiores virtudes. E foi com esse sentimento que Maria Madalena, após ver que Jesus tinha ressuscitado, agarrou-o firmemente, obrigando o Senhor a dizer: “mulher não me detenhas”. Naquele instante, ela deixou o medo e recobrou a sua fé. Seu ímpeto foi de extrema gratidão a tudo que o Senhor fizera por ela (Lc 8.2). Não fosse a ressurreição, tudo o que Jesus não somente disse, mas também fez, em Sua vida e também em Sua morte, teria sido fútil e em vão. Sua história, muito provavelmente, já teria sido esquecida, e Maria Madalena, provavelmente, tinha essa consciência.
  • Uma das funções do inimigo de nossa alma é tentar desqualificar os escritos sagrados. Uma das maiores tentativas é mudar o foco da história dizendo que Jesus não ressuscitou, que seu corpo foi roubado, ou que Ele não morreu mas casou-se e fugiu para Índia com Maria Madalena...
  • Como o inimigo não conseguiu segurar Jesus no túmulo (se tivesse conseguido tudo o que cremos seria em vão), ele agora lança ventos de doutrina para desmerecer a história de Cristo tentando transforma a Bíblia em um conto, um mito irreal;
  • Vemos em Maria Madalena um exemplo de busca, de primícias, de madrugada ela buscou ao Senhor e o achou, teve uma experiência única de poder ser a pessoa responsável por anunciar que o Messias estava vivo.


2.3. Jesus apareceu aos discípulos (Jo 20.19-29)
Mais tarde, no mesmo dia, os discípulos estavam reunidos, mas com medo dos judeus, haviam trancado todas as portas. Mas de repente, Jesus entrou e pôs-se no meio deles e disse: “Paz seja convosco!” (Jo 20.19). Logo, mostrou a eles as suas mãos e o seu lado. Os discípulos ficaram exultantes. Daquele dia em diante, suas vidas jamais seriam as mesmas (Jo 20.21-23). No entanto Tomé, também conhecido como dídimo (Gêmeo), um dos doze, não estava com eles quando Jesus apareceu. Os outros discípulos contaram-no, mas ele não acreditou. Porém, após oito dias, Jesus apareceu mais uma vez com as portas fechadas, foi para o meio deles e disse: “Paz seja com vocês!”. Ele voltou para Tomé e disse: “Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente”. O bem estar do cristão aumenta ou diminui na dependência de sua fé (Hb 11.1,6).
  • Na condição em que os discípulos se encontravam você também não estaria com medo? Seu líder foi morto de forma cruel, sua religião não era bem vista, você poderia ser o próximo da lista a ser preso ou quem sabe, morto também;
  • Observamos que, provavelmente, os discípulos não aguardavam a ressurreição, por isto o medo ao terceiro dia. Pode ser que, na medida em que o tempo passava, sua fé diminuía a esperança se esvaía;
  • Uma das fortes evidências da ressurreição de Jesus foi a mudança de atitude dos discípulos depois que O encontraram;
  • Observe que Os discípulos foram quase que imediatamente transformados de homens sem esperança e amedrontados depois da crucificação (Lucas 24:21, João 20:19) em homens que foram testemunhas confiantes e corajosas da ressurreição (Atos 2:24, 3:15, 4:2).

3. O caminho da redenção
Depois de ter aparecido aos discípulos e ter feito vários sinais, Jesus apareceu outra vez aos discípulos, agora no mar da Galileia. Os discípulos foram pescar mais nada apanharam naquela noite. Quando o sol surgiu, Jesus estava de pé na praia, mas eles não o reconheceram.


3.1. Jesus no mar da Galileia (Jo 21.1-15)
Após ter obedecido à voz de Jesus para lançar a rede no outro lado, mesmo que, a princípio não sabiam quem havia ordenado, eles pegaram tantos peixes na rede que eles não a conseguiam puxar. Logo, o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!”. Segundo estudiosos, Pedro já tivera uns encontros dramáticos com Jesus. Então, porque ele voltaria a pescar, a menos que não tivesse entendido a razão para as aparições e a comissão? O tempo dos verbos “ir” e “pescar” sugere que eles estão retornando a uma ocupação anterior. Quem trilha o caminho da redenção não pode olhar para trás (Lc 9.62).
  • Observamos que os discípulos, mesmo tendo visto o mestre, voltaram a realizar suas antigas obras e neste momento não o reconheceram;
  • Pode ser por medo, insegurança no futuro, falta de esperança, a questão é que eles não mais estavam fazendo a vontade do Senhor de serem pescadores de homens;
  • Aprendemos aqui uma grande lição que o próprio Jesus já havia ensinado, sem Ele nada podemos fazer. Quando os discípulos obedeceram o mestre, encheram as redes de peixe e reconheceram o mestre.


3.2. Jesus interrogou a Pedro (Jo 21.15-23)
Depois de se alimentarem, Jesus disse a Pedro por três vezes se ele o amava. Sem dúvida a pergunta mais importante e difícil que ele já havia respondido. Jesus lembrou a Pedro as suas extravagantes reinvindicações registradas em João 13.37 e Mateus 26.33. Esta parte da história fala sobre a restauração de Pedro ao apostolado e sua liderança importante na Igreja primitiva. O Senhor está resgatando, com este diálogo, ao apóstolo Pedro para o caminho de sua redenção. Quando passamos a amar mais a nossa profissão, mais nossa vida secular ou até mesmo nossos amigos e familiares que o Senhor, estamos deixando o verdadeiro Caminho (Lc 14.26).
  • Há três “convites” que se destacam no Evangelho de João: “Vinde e vede” (Jo 1.39); “Venha a mim e beba” (Jo 7.37), e “Vinde e comei” (Jo 21.12). Quanto amor da parte de Jesus em alimentar Pedro antes de tratar de suas necessidades espirituais.
  • Deu a Pedro a oportunidade de se secar, de se aquecer, de satisfazer sua fome e de desfrutar comunhão pessoal. Trata-se de um bom exemplo para nós ao cuidarmos do povo de Deus. Sem dúvida, o espiritual é mais importante do que o físico, mas o cuidado com o físico prepara o caminho para o mistério espiritual. Jesus não enfatiza a “alma” de tal modo a negligenciar o corpo.
  • Pedro e o Senhor já haviam se encontrado em particular e, sem dúvida, trataram do pecado de Pedro (Lc 24.34; 1 Co 15.5), porém uma vez que Pedro negou a Jesus publicamente, também era importante que fosse restaurado em público. O pecado só deve ser tratado na medida em que é conhecido. Os pecados particulares devem ser confessados em particular, os pecados públicos devem ser confessados em público. Uma vez que Pedro negou Jesus três vezes, Jesus lhe fez três perguntas pessoais “Amas-me mais do que estes outros?”.


3.3. O forte testemunho de João
Devemos exclusivamente ao testemunho de João o registro sobre como Jesus principiou seu ministério (Jo 2.1-11) em um vilarejo predominante árabe. João foi revestido de um ardor de legar para a posteridade os feitos memoráveis dos discípulos, ao descrevê-los. Com sua pena ungida, com relatos confiáveis e precisos, só alimentaram a fé de milhares de cristãos no mundo até o dia de hoje. Conforme ele mesmo diz: “Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém!” (Jo 21.25).
  • Os escritos de João são impactantes, pois foram escritos por alguém que realmente se envolveu com o mestre, mergulhou em seus ensinamentos e se entregou verdadeiramente a Sua vontade;
  • Quando nos envolvemos com o mestre de coração, temos um rico testemunho a dar que se torna eficaz, eterno e transformador.


CONCLUSÃO
O caminho de nossa redenção pode ser de sofrimentos, agonias e dores, mas com certeza o seu final será de glórias e regozijos. À semelhança de Jesus, seremos contemplados com as vitórias da ressurreição. Pois Suas histórias nos impulsionam a viver uma vida de esperança e alegria em meio às lutas que tão frequentemente nos acompanham. Portanto, continuemos em nossa jornada de fé no caminho de nossa redenção que é Cristo, o nosso Salvador.

Fonte:
Bíblia de Estudo Pentecostal;
Revista da Editora Betel;

sábado, 22 de setembro de 2012

A ORAÇÃO DE JESUS A FAVOR DE SEUS DISCÍPULOS


LIÇÃO 13 – 23 de Setembro de 2012
A ORAÇÃO DE JESUS A FAVOR DE SEUS DISCÍPULOS

TEXTO AUREO
“Jesus falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti,”. Jo 17.1

VERDADE APLICADA
Os ensinos de Jesus na chamada oração sacerdotal podem dar-nos novo fervor e nova vida todas as manhãs.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
Jo 17.13 - Mas, agora, vou para ti e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
Jo 17.14 - Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
Jo 17.15 - Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
Jo 17.16 - Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
Jo 17.17 - Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
Jo 17.18 - Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
Jo 17.19 - E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
Jo 17.20 - Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim;

Introdução
A lição de hoje, comumente chamada de oração sacerdotal, título que, segundo alguns estudiosos da história da Igreja, dizem ter sido dito pelo teólogo luterano David Chytraeus (1530-1600), foi um dos muitos discursos preditos por Jesus com a preocupação fundamental de manter os discípulos unidos na verdade que é Cristo. Mas também instruí-los a uma vida santificada produzida pela Sua Palavra e prioritariamente orientada pelo amor de Deus.

1. O discurso de despedida
As palavras de despedida de Jesus são seguidas de uma oração. Ele está pronto a encarar o gólgota, mas para isso, precisa falar com o Pai em oração, descriminando os três aspectos básicos do relacionamento que se constituiu a partir de seu ministério, entre Ele e o Pai, Ele e os seus discípulos, e os seus discípulos e os futuros novos discípulos.

1.1. Um relacionamento entre Ele e o Pai (Jo 17.1-5)
Após erguer os olhos em oração, Jesus disse que chegara a sua “hora”, o ponto central do plano redentor de Deus. Era o momento de manifestar o esplendor de sua autoridade, de conceder vida eterna a todos os eleitos (Jo 6.44; 1.11-12). Jesus havia construído uma bela história pública com o Pai entre os seus familiares, amigos, religiosos e discípulos. Em todas as suas atividades, a sua relação com o Pai sempre foi marcante, desde o início de sua presença entre os homens. Uma relação de testemunho do Pai (Mt 3. 13-17); de confirmação das Escrituras (Mt 12.17-21); de companhia do Pai (Mt 15.5); e de unidade com o Pai (Jo 17.21).

  • Temos ensinamentos importantes nesta oração de Jesus, primeiramente observe que Ele orou por si mesmo pedindo que Deus o glorificasse.
  • O crente tem pleno direito de orar a Deus por si pedindo a ajuda necessária para o cumprimento da vontade de Deus em sua vida.
  •  Observe que Jesus ora por si, mas com o propósito final de glorificar o Pai - “Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti”.
  • Observe também que Jesus seguia os planos de Deus em tudo, até quando Sua hora chegou. Percebemos que a vida de Jesus era em tudo guiada segundo a vontade de Deus.

1.2. O relacionamento com os discípulos (Jo 17.6-19)
Jesus ensinou que o relacionamento é uma das bases do discipulado. Sem comunhão o discípulo não pode ter conexão nem com Deus, nem com os homens. Na Sua trajetória ministerial, os seus seguidores sempre estiveram com Ele nas festas (Jo 2.1-12); nas curas (Mt 8.5-17); nos seus milagres (Mt 8.23-27); alimentando-se (Mt 9.10-13); em suas longas caminhadas (Mt 9.35-38); nas suas profecias (Lc 10.13-15; Mt 11.20-24); em seus debates teológicos (Mt 12.1-8); e em tantos outros episódios. O estilo de discipulado de Jesus é visceral e revolucionário, porque Ele não se distanciou de seus discípulos, a não ser para os momentos de oração e reflexão de sua jornada (Mt 12.15; 14. 22-23).

  • Vemos nas declarações e atitudes de Jesus uma grande preocupação com a união da igreja com Ele e com Deus;
  • Esta preocupação mostra a importância da união para a vitória da igreja sobre o mundo e também a forma de cumprir (obedecer) a vontade do pai;
  • Independente do pensamento político, econômico ou social, a igreja deve buscar ferramentas eficientes de promover a união em detrimento das atitudes que afastam os cristãos uns dos outros e de Deus.
  • O termo visceral corresponde a víscera, órgãos e tem relação com a profundidade e intimidade deste relacionamento, semelhante a algo que reside no profundo do nosso ser.
1.3. O relacionamento dos próprios discípulos (Jo 17.20-26)
Há pessoas que vivem em solidão, porque construíram pontes em torno de si, ao invés de pontes ligando-as a outras. Talvez com esse pensamento, Jesus preocupado com os discípulos, deixou registrado que eles tivessem um só coração, uma única mente, assim como Ele e o Pai eram. Se eles conseguissem construir uma comunidade assim, o mundo teria facilidade para crer que de fato o cristianismo é a verdade de Deus proclamada aos homens, sem contar que o homem sozinho é uma sílaba sem voz, uma sombra vazia, braço que não se move, harpa sem melodia, punhado de cinza inútil, que o próprio vento despreza.

  • Na passagem citada vemos que Jesus não pede a unidade da igreja, Ele ROGA (implora) para que a Sua igreja se mantivesse unida no futuro;
  • Como foi dito, um homem sozinho não faz igreja, talvez o termo melhor segundo o comentador fosse “pessoas que construíram muros em volta de si” e não pontes.
  • Observe que Jesus disse que onde estiver “... onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18.20). Isto nos fala da importância da união.
  •  Thomas Brooks escreveu que “a discórdia e a divisão não condizem com cristão algum. Não causa espanto os lobos importunarem as ovelhas, mas uma ovelha afligir outra é contrário à natureza e abominável”.

2. Santifica-os na verdade a Tua Palavra é a verdade
Verdade e Palavra são títulos de Cristo conforme assevera o Dr. Russel Shedd. O próprio Jesus disse que Ele era o “caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6); João o descreveu como sendo a Palavra que estava no princípio com Deus e era o próprio Deus, e que depois encarnou e habitou entre os homens (Jo 1.1, 14). Santificar-se então nesse contexto seria os discípulos se relacionarem ao máximo com Jesus, para que pudessem ter uma vida protegida em um mundo hostil pronto a derrotá-los.

  •  Jesus é a verdade e é o verbo encarnado, é o alfa e ômega (primeira e última letra do alfabeto grego);
  • Sua oração indica que devemos nos santificar nEle que é o verbo vivo e a verdade que leva para o céu.

2.1. A proteção espiritual que cada discípulo precisa
Já que os discípulos seriam enviados com a missão especial de proclamar libertação aos cativos e liberdade aos oprimidos em território hostil, eles iriam carecer de proteção espiritual. Os discípulos entrariam em colisão contra o reino das trevas, invadindo os seus domínios com a missão de derrotar o poder do usurpador. Satanás roubou indevidamente os espaços que não são seus, então os novos discípulos têm agora a missão de continuar o que Jesus começou a fazer, destruir as obras do diabo com a mensagem do Evangelho no poder do Espírito (lJo 3.8; At 1.8).

  • Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos (Lc 10.3). Esta afirmação de Jesus mostra a seriedade da batalha espiritual pela qual passa a igreja;
  • Para vencer o inimigo, é necessário proteção espiritual e Jesus orou por isto, porém esta proteção é condicionada a santificação em Cristo e a união com Ele e com Deus;
  • Observe que o comentador usa o termo invadir e resgatar o que foi roubado indevidamente por Satanás, não há um acordo ou um convite amigável para entrarmos nos domínios do inimigo, isto deve ser feito a força, não a força física, mas a espiritual;
  • O crente deve estar preparado para esta batalha, não deve confiar apenas em suas habilidades humanas, sua boa oratória, sua posição social... Tudo isto é importante, mas o principal é a fortaleza espiritual conquistada na comunhão com Cristo.

2.2. A necessidade de santificação
Em termos positivos, os discípulos precisavam ser santificados. Tinham que ser consagrados para executarem a tarefa a que foram confiados. Os discípulos foram chamados a viver uma vida de santidade, de inocência, de pureza e de continuada consagração ao Senhor. A santidade de Deus na vida dos discípulos se manifestariam em ódio contra o pecado, em se deleitar na retidão, e na separação entre eles e os que vivem no pecado.

  • Porque a santidade é tão necessária para fazer a obra de Deus? A santidade nos leva para perto de Deus, nos torna um com Ele e sendo assim recebemos autoridade para combater o inimigo.
  • Se estivermos unidos com Cristo, quando o inimigo nos olha, vê Jesus em nossas vidas e seu sacrifício que pagou nossos pecados;
  • A presença de Cristo em nós nos torna semelhantes a Ele, isto é, odiando o pecado mas amando o pecador. Esta aversão ao pecado, se não for levada em conta, transforma-se em conformação com o pecado.

2.3. A doutrina da santificação na história bíblica
A santificação é a obra contínua de Deus na vida do crente tornando-o realmente santo (Millard J. Erickson). É a transformação de uma natureza decaída, que passa a portar uma verdadeira semelhança com o Deus trino. Um processo pelo qual cada pessoa é moldada de acordo com a ação poderosa do Espírito Santo de Deus no ser humano. Os teólogos dizem que a palavra santificação possui dois sentidos básicos, ligados a dois conceitos básicos de santidade. O primeiro diz respeito a certos objetos, pessoas e lugares. Tem um sentido de pertencimento (IPe 2.9). O segundo seria a qualidade moral ou valor espiritual, tendo como estilo de vida a pureza e a bondade (Cl 1.22; 3.12).

  • Em termos práticos, a palavra santificação significa separação, é como se todos nós estivéssemos misturados com vários tipos de pessoas e seus prazeres e Deus nos tirasse deste meio para um local limpo e puro e nos preparasse para fazer sua vontade;
  • Fomos tirados do “meio” para fazermos a sua vontade, mas o caminho de volta para este mundo tenebroso continua aberto, e não são poucos que voltam a se contaminar com ele;
  • A santificação leva o crente a desenvolver qualificações morais para realizar a obra de Deus.
  • C. S. Lewis diz que “A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão”

      3. Os futuros discípulos
“    Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela Sua Palavra, hão de crer em mim” (Jo 17.20). Os discípulos de Jesus foram o núcleo daquela nova comunidade que apontava para um novo tempo, que mais tarde seria conhecida como a Igreja do Senhor Jesus no mundo. Um grupo de pessoas que deveriam manter a unidade no amor e na verdade. Só assim, haveria a possibilidade de serem gerados novos discípulos para o crescimento quantitativo e qualitativo do Reino de Deus.
  •   Sem dúvida alguma a principal função do evangelho é gerar novos discípulos, novos convertidos, novos habitantes do céu;
  •      A pregação do evangelho é importante para o que não aceitou a Jesus, mas é igualmente importante para aqueles que já são salvos em Cristo para que permaneçam fiéis;
  •     Além de permanecer fiel, o crente que ouve a boa pregação do evangelho, tem mais chance de ser tornar um obreiro de qualidade no futuro.


     3.1. O amor como força da unidade
    O apóstolo Paulo disse: “Mesmo se eu tivesse eloquência humana, e não tivesse amor, não passaria do rangido de uma porta enferrujada. Mesmo que eu pregasse com poder, revelando todos os mistérios, ou se tivesse fé que “transportasse montes” e não tivesse amor, nada poderia ser” (ICo 13.1-3). O amor é a força da unidade da Igreja. As vezes, pensamos que, através de uma liderança rígida e enérgica, conseguiremos manter o povo unido. Engana-se quem assim pensa. Nós obedecemos na proporção que amamos. O amor “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (ICo 13.7). Quem obedece sem amor um dia trairá a confiança, e quebrará a unidade.
  •     O comentador usa o termo “força da unidade”, já ouvimos muito que a união faz a força, mas é possível ter união verdadeira sem amor?
  •    Você pode pensar em vários motivos para que ocorram uniões, não é incomum vermos antigos inimigos políticos se unindo para conquista um pleito eleitoral, empresas concorrentes se fundindo para aumentar sua fatia no mercado e assim por diante. É uma união por interesse, já o amor não age por interesse.
  •    O amor à obra de Deus não pode ser forçado, o líder amoroso recebe a obediência dos discípulos, os que amam a obra atendem ao chamado do pastor, frequenta os cultos...
  •    Observe que Paulo diz que os dons de língua, profecia, ciência, fé e sacrifício não tem valor sem a presença do amor.


     3.2. O amor como o maior instrumento pedagógico
      Em linhas gerais, pedagogia é o conjunto de métodos que asseguram a adaptação recíproca do conteúdo informativo aos indivíduos que se deseja formar. A palavra pedagogia tem origem, na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé (condução). No Brasil, é uma graduação que por parte do MEC (Ministério da Educação e Cultura) é um curso que cuida dos assuntos relacionados a educação por excelência. Para o cristianismo, o amor é o método divino que assegura todo conteúdo de Jesus. O próprio Jesus disse que os discípulos só teriam credibilidade se tivessem em sua metodologia de ensino e pregação o amor (Jo 13.35).
  •   Considero que, pregar o evangelho, ensinar a palavra de Deus, gerar discípulos são obras que só podem ser realizadas por quem tem amor pela obra, pois não há recompensa material para esta tarefa;
  •     Da mesma forma, somente vai à igreja em um domingo de manhã ou nos cultos da noite quem tem amor a Jesus.
  •      Jesus usa então o amor como o melhor método de ensino de sua vontade.


     3.3. O amor e o crescimento da Igreja
    A Igreja tem crescido como nunca. Sua presença é marcante no mundo. Todos conhecem o cristianismo, ainda que palidamente, através da Igreja (discípulos). Mas seu crescimento tem provocado conflitos jamais imaginado. A forma de governo autoritário de lideranças; o acúmulo de riquezas; a perversidade, malignidade e crueldade como ela construiu sua história em alguns momentos (corrupção com o governo imperial, inquisição e outros pecados, contaminaram a doutrina bíblica), só serviu muitas vezes para mostrar que ela tinha se tornado uma instituição de poder. Mas graças a Deus, sempre houve homens e mulheres de Deus para se colocar contra toda forma de manifestação maligna que tem tentado debilitar e destruir a Igreja do Deus vivo.
  •    Todos conhecem o terrível período onde o cristianismo e o governo se uniram, falamos da Igreja Católica como instituição religiosa e também de poder sobre as nações.
  •    Neste período houve a inquisição, um tribunal que condenava a morte aqueles que não comungavam da mesma opinião da igreja;
  •    Será que a igreja evangélica não esta caminhando para este mesmo fim? Uniões políticas, busca de poder terreno...


     CONCLUSÃO
     O desejo do Senhor é que as intrigas sejam dissipadas do corpo de Cristo. A falta de unidade, pureza e amor ao próximo, tem sido marcante em alguns lugares onde o povo de Deus se reúne. O mundo precisa urgentemente enxergar na comunidade cristã um ambiente propício para o bom convívio social e familiar. Se não atentarmos para este fato, seremos surpreendidos com repreensões daqueles que estão de fora.

     Fontes: 
     Bíblia Online - http://www.bibliaonline.com.br

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O poder da conexão


AULA EM 9 DE SETEMBRO DE 2012 – LIÇÃO 11
(Revista: EDITORA BETEL)

Tema: “O Poder da Conexão”

Texto Áureo: Jo 15.2

INTRODUÇÃO
- Professor(a), lembre-se do objetivo dessa lição, não desvie o foco.
- Você pode começar falando que uma conexão de internet permite receber e enviar dados online, assim a nossa conexão com o Senhor permite enviar e receber informações, que podemos comparar a oração.

- Comente que existem obreiros que começam muito bem e de repente começam a esfriar, isso se ocorre porque em algum momento eles perderam a conexão com a videira verdadeira.

1. RAMOS LIGADOS
 
1.1. A dependência dos ramos
- “procede de um tronco”, dentro do tronco da planta corre o líquido que dá vida as plantas, a seiva, que mantém as folhas bem verdes e bonitas.
- “pessoas...cheias de virtudes”, se refere a pessoas que fazem grandes coisas, ajudam muita gente, e até tem a boa intenção de ajudar ao próximo, porém se eles não tiverem ligados a Jesus nos moldes da Palavra de Deus, então estão mortos espiritualmente.

1.2. A incapacidade dos ramos
- “um crente não se produz”, alguns crentes enganam as pessoas com a aparência de servos de Cristo, mas por dentro estão cortados da videira.
- Assim como uma planta de plástico que é muito semelhante original, também é o falso crente muito semelhante ao original. Estão em muitas igrejas, cantam e até pregam.
- “ser produtivos quer dizer”, dentro desse tópico vimos que ser produtivo não é encher a igreja de crentes, veja o que é:
1º) ter o fruto do espírito, é demonstrar as qualidades encontradas no fruto do Espírito, detalhe, é um fruto só com várias características, por isso o crente não pode demonstrar só uma característica e não ter as outras, ele precisa ter todas. Gl 5.22
2º) ganhar almas, é ganhar vidas para Cristo, discipulando e ajudando-as a caminhar em santidade.
- “acomodação”, é deixar de fazer o que se fazia no começo da caminhada.
Muitos crentes deixam de orar ou de ler a Bíblia e vam se enganando, depois se desviam e ainda culpam os outros.

1.3. O segredo de dar frutos
- “negar-se a si mesmo”, é deixar nossas próprias vontades e viver pela obra de Deus, nos passos de Jesus. A maioria dos obreiros e pastores deixaram sonhos de se formar, deixaram hobes, deixaram carreiras promissoras para seguir a Jesus.
-“extensão”, é a continuação, somos continuação da obra de Jesus, como se Ele tivesse dito, “eu paro por aqui, vocês prossigam e eu vou ajudando.” mas ao invés disso Ele disse: “Ide por todo mundo...”    
-“imitação”, imitar Jesus é saber o que Ele faria em nosso lugar, e tentar tomar uma atitude parecida com a que Ele tomaria. Vivemos num tempo em que não há essa preocupação em grande parte dos servos de Deus. 
- “convém vigiarmos”, estarmos atentos, existe um tripé para manter o crente de pé na presença do Senhor: oração - palavra – vigilância
- Esses três devem estar juntos, faltando um, o crente não ficará de pé por muito tempo ou então ficará cambaleando, sempre capenga.
- “algum acidente”, se refere ao pecado. Sobre isso, é impossível nós não pecarmos, porém você deve orientar aos alunos que caso eles pequem, devem se esforçar para não se desconectar da Videira, pois se perder a seiva, então tudo estará perdido.  

2. A MANUTENÇÃO DOS RAMOS
- Para introduzir esse tópico eu sugiro passar essa ilustração:
“Um jardineiro quando cuida de uma planta um dos cuidados que ele tem é o de fazer uma boa poda. Essa técnica milenar consiste em cortar os ramos infrutíferos e limpar os que estão frutificando, isso para que os ramos infrutíferos não sorvam a seiva sem produzir nada, eles são cortados para que toda seiva flua para os ramos que dão fruto e assim possam dar mais frutos.” ISSO NÃO É LINDO?

2.1. A proteção dos ramos
-“no tempo certo”, a poda representa a retirada da pessoa que não quer nada com a obra de Deus, do corpo de Cristo. Detalhes: isso é feito somente pelo lavrador, que é o Pai, ninguém deve tentar tirar o irmão da obra de Deus. E também é feito no “tempo certo”, ou seja, no tempo de Deus.
- “penetração dos raios solares”, você pode comparar isso assim: os raios solares são o calor da presença do Todo Poderoso, os ramos ruins são aqueles que não querem trabalhar para o Senhor, o problema é que eles acabam atrapalhando os irmãos que trabalham, de terem comunhão com Deus. Ficam reclamando de tudo, fazendo rebeliões, organizando grupinhos, manifestando inveja e etc.
- “executar a poda”, alerte de novo e com ênfase, que só o Pai pode fazer a poda. Muitos irmãos acham que podem retirar outros do corpo de Cristo, pensam que tem esse direito, não tem paciência com os fracos na fé.

2.2. A frutificação
- “é doloroso”, a limpeza que fala aqui, é a retirada de tudo que impede a obra de Deus, isso pode ser doloroso, porque são coisas que nos apegamos, assim como a desintoxicação do viciado faz ele sofrer, a nossa também é dolorosa.
- “coisas que vinham dando certo”, podem ser projetos, sociedades, negócios e outros. Certas coisas que podem vir a atrapalhar a obra de Deus em nossa vida, às vezes um emprego que nos tira da igreja, Deus permite que venhamos a perder para que possamos nos dedicar mais.
- “amizades que se esfriam”, existem muitos casos de crentes que abandonam a obra do Senhor influenciados por amizades ímpias. Às vezes é necessário que o Senhor pode nossas amizades também.
- “temos que confiar”, o que Deus faz hoje não entendemos agora mas entenderemos depois, por isso é necessário ter confiança.

2.3. O poder da Palavra de Deus
- “instrumento de cortar”, quando lemos a Palavra de Deus e meditamos nela, nos sentimos exortados a buscar a santidade e largar tudo nos influenciam mal.
- “palavras específicas”, ensine que Deus fala tanto ao povo como a uma só pessoa, na Bíblia as vezes encontramos aquelas palavras que falam diretamente a nossa situação.
-“rhema”, quer dizer revelado, é a palavra revelada, onde Deus fala no particular de cada um.

3. RAMOS FRUTÍFEROS

3.1. Há orações respondidas
- “respostas de Deus”, lembrando sempre que oração respondida não é o mesmo que pedido atendido. Nem sempre Deus realizará o que pedimos. Algumas vezes a resposta será aguarde.
- “não são realizadas”, ás vezes nos dá algo que nem pedimos em oração, mês Ele nos surpreende.
- “nem certas coisas desejadas”, às vezes nem desejamos algo e de repente nos chega a mão, para socorro da nossa família, de nossas igrejas e etc.
- Tudo isso ocorre porque não sabemos pedir como convém Rm 8.26.

3.2. O Pai é glorificado
- “se manifesta em nós”, nós somos o reflexo da Glória de Deus, no mundo pelo brilho do Espírito Santo. As pessoas que se aproximam de nós devem sentir algo diferente.
-“bagagem desnecessária”, é o peso extra que levamos, que ainda trazemos lá do mundo, mas quando temos um real encontro com o Senhor, deixamos o vinhateiro nos podar, então Ele tira esse peso extra e nos livra para caminharmos melhor.

3.3. Somos discípulos do Senhor
- Atualmente podemos dizer que existem muitos crentes que não são discípulos de Jesus, pois estão fora da conexão com Ele, não recebem a seiva logo perdem o ânimo e escandalizam a obra de Deus.

CONCLUSÃO
- “desígnios”, quer dizer plano, projeto e a intenção de Deus para nossas vidas. Compreender esses planos não é fácil, só com muito  esforço.
- “não regressou ainda”, o Senhor é paciente com esse mundo mau, ainda muitas vidas se salvarão pela espera de Deus. Enquanto isso vamos trabalhando para resgatar o máximo de vidas para o Senhor.

Fonte: Marcos André – professor