quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A teologia da prosperidade e o cristianismo puro e simples




LIÇÃO 9 – 01 de Março de 2013

A teologia da prosperidade e o cristianismo puro e simples

TEXTO AUREO

“E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”. Jo 14.13

VERDADE APLICADA

A teologia da prosperidade oferece um caminho rápido para o sucesso sem passar pelo trabalho, pela renúncia e pelo esforço.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  1. Definir a teologia da prosperidade;
  2. Explicar que a teologia da prosperidade é uma heresia diferente das heresias clássicas;
  3. Ensinar o que as Escrituras dizem ser o evangelho.


TEXTOS DE REFERÊNCIA

  • Jo 14.10 - Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
  • Jo 14.11- Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.
  • Jo 14.12 - Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
  • Jo 14.13 - E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
  • Jo 14.14 - Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
  • Jo 14.15 - Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.


INTRODUÇÃO

A teologia da prosperidade é um movimento de origem inglesa, com enorme receptividade no Brasil, a partir de 1980. Também é conhecida como “confissão positiva”, “palavra da fé”, “movimento da fé” e “evangelho da saúde e da prosperidade”. Ao contrário do que se imagina, as doutrinas desse movimento não surgiram no pentecostalismo, e sim de algumas seitas sincréticas da Nova Inglaterra. No entanto foi exatamente nesse meio que essa teologia mais conseguiu se firmar.

1. O QUE É A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE?

Não há nada de errado em o ser humano buscar prosperidade nos diferentes aspectos de sua vida, nem há qualquer condenação na Bíblia se uma pessoa desejar vencer. O próprio Deus tem prazer em abençoar seus filhos com bênçãos materiais. No entanto muitos não percebem o que há de errado com a chamada teologia da prosperidade, pois ela é diferente das heresias clássicas, que negam a divindade de Cristo, a morada no céu para os salvos, ou até mesmo a existência do inferno. A teologia da prosperidade é um tipo diferente de erro teológico, porque não nega exatamente as doutrinas fundamentais do cristianismo. A questão é de ênfase. O problema não é o que ela declara, mas sim o que ela não declara.


  • Uma heresia que não nega o fundamento da fé Cristã é mais difícil de ser detectada e consequentemente pode crescer sorrateiramente semelhante a um câncer interno que, quando percebido, já criou raízes pelo corpo (igreja) todo;
  • Interessante o comentário grifado: Não há nada errado em o ser humano buscar prosperidade nos diferentes aspectos da sua vida”. Existem aqueles que esperam tudo cair do céu, para estes Salomão diz: Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador, Prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono?” Prov. 6.6;
  • Como sabemos que Deus não abençoa preguiçoso devemos ir à luta, para isto deixo um pensamento de um grande escritor secular que você pode inclusive ler para os seus alunos:
  • “Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois... Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO. Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA. (Roberto Shinyashiki)”


1.1. O SEU CONTEÚDO

A base está no individualismo com sua concepção de concorrência e com petição. Só chega lá os chamados vencedores, os mais fortes, mais sábios e mais inteligentes. Para eles Deus quer a felicidade, os bens materiais, a saúde e tudo o de melhor agora para os seus filhos sem destacar, contudo, que nesse mundo teremos aflições (Jo 16.33). Tudo feito de forma milagrosamente pela fé. Sempre através de campanhas e correntes, sem valorizar o estudo e a profissionalização. A ênfase é na fé, nunca na integridade, honestidade e muito trabalho. Eles dizem: “se vamos para o céu, por que não trazê-lo para Terra agora”.


  • Individualismo é contra todo e qualquer ensinamento de Jesus Cristo, a petição pura também fere o princípio de gratidão que devemos ter pela nossa vida e principalmente salvação;
  • Vemos pessoas prontas  apenas a pedir e não a agradecer, prontas até a exigir de Deus sua bênção, considerando que Ele é OBRIGADO a nos abençoar...
  • Imagine a situação, um pessoa envolvida com a Teologia da prosperidade, faz uma campanha para “tomar posse” de uma vaga em um concurso público que ira prestar a prova. Como Ele pediu e Deus irá atende-lo pois interpretam de forma errada a frase “tudo o que pedirem em meu nome recebereis”, ele nem se preocupa em estudar tanto pois creu e irá passar na prova.
  • Por outro lado, um outro candidato se prepara diuturnamente a vários meses para a mesma prova, mas sem campanhas de prosperidade ou coisa do tipo. O que irá acontecer no final? A pessoa que exigiu de Deus receberá uma “cola espiritual” e acertará as questões ou a que se preparou melhor terá mais chances de passar no concurso?
  • Deus não dá cola para ninguém, pois Ele não se envolve com corrupção!


1.2. O SEU ESPÍRITO

Na forma de pensar da teologia da prosperidade, não há lugar para a solidariedade, nem para o compromisso pelos pobres. Ela é essencialmente egoísta, calcada nos resultados imediatos. Para esses pensadores e pregadores, os ricos já estão abençoados, pois suas posses darão paz e felicidade interior, uma vez que já possuem suas riquezas. Para eles, os pobres devem buscar através de sua fé, bênçãos através de unção com óleo em seus pertences, como por exemplo, a carteira de trabalho. Crer-se que, se uma ferramenta de trabalho for ungida, a prosperidade chegará com certeza. Mistura-se fé com superstição religiosa (Hb 11.1-6). Essas práticas ocuparam o lugar da fé na vida de muitas pessoas (Tg 5.14,15). A vida espiritual passou a ser uma transação financeira com o céu. Para esses quanto maior a oferta, tanto maior a benção.


  • Chegam ao ponto de dizer que a vida simples sem muitos bens materiais é coisa do diabo pois o cristão é filho do Rei e por isto tem que ser rico;
  • Infelizmente tem muito cristão envolvido com “superstição evangélica” ou por que não dizer “feitiçaria cristã”. Eu sei que estes termos não existem, mas é isto que tem acontecido entre praticantes desta maldita teologia da prosperidade.
  • Não consegue emprego? É só ungir a carteira de trabalho. Esta ganhando pouco? Vamos ungir os instrumentos de trabalho... isto não tem base bíblica.


1.3. A MENTIRA DA CONFISSÃO POSITIVA

A expressão “há poder em suas palavras”, ganhou espaço nos ambientes cristãos como doutrina bíblica bem usada por determinados mestres e pregadores do evangelho. Com seus argumentos mentirosos dizem que não se deve submeter nossos pedidos a vontade de Deus, mas sim decretar o que queremos e será feito. Usam João 14.14, ensinando que a palavra “pedir” também significa “exigir”; ou seja, o versículo passaria a ser assim: “E tudo quanto exigirdes em meu nome, isso eu farei”. Para eles usar a frase bíblica “Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 6.10), no momento da oração pode até ter aparência de espiritualidade, e demonstrar piedade de um crente temente e submisso a Deus, mas, além de não adiantar nada, ensinam que destrói a oração.


  • Confissão Positiva, movimento que influencia as igrejas neo-pentecostais da atualidade, tanto no Brasil quanto no mundo, tem origem no século 19, quando Essek William Kenyon, nascido em 1867, passou a pregar influenciado pelas ideias de Finéias Parkhusst Quimby, conhecido como curandeiro e hipnotizador, além de fundador de uma corrente chamada “Novo Pensamento” (http://noticias.gospelmais.com.br/confissao-positiva-teologia-prega-prosperidade-29281.html);
  • Na sua igreja tem algum obreiro que quando vai pregar usa a frase “Eu determino em nome de Jesus”?
  • Deus não é devedor do homem, muito menos um servo pronto a realizar todos os nossos desejos.


2. IGNORÂNCIA, DINHEIRO E CONSUMISMO

Os três males desse tempo que têm levado as pessoas cristãs a fazerem o que Deus não quer; de conhecer o que Ele não conhece; e de amar o que Ele não ama. É a ignorância, o dinheiro e o maldito consumismo, que são combustíveis da teologia da prosperidade.

2.1. O PERIGO DA IGNORÂNCIA

Não há ignorância maior como aquela do homem ignorar a Deus. A história nos mostra que todas as vezes que o conhecimento de Deus foi deixado de lado, a esperteza dos adversários sobrepujava ao povo de Deus. William Shakespeare deu tom sábio a essa sentença ao dizer: “não há trevas senão na ignorância”. A igreja de Cristo precisa de todo conhecimento possível, e principalmente das Escrituras, para não viver nas trevas e sim na luz do conhecimento (Os 4.6). Para não ser enganada e destruída pela ignorância, é necessário estar informado e atento aos perigos dos novos tempos. Pois, sempre haverá inescrupulosos que tentarão manipular, defraudar e persuadir os menos esclarecidos. Os divulgadores da teologia da prosperidade, com seus apelos financeiros, procuram arrancar o último centavo dos incautos, apelando à fé com seus discursos religiosos. Homens que, com seus pedidos abusivos, praticam verdadeiras extorsões em nome de Deus.



  • O meu povo perece por falta de conhecimento. Oséas 4:6;
  • Estamos vendo nascer uma geração de cristãos ignorantes, que não conhecem a palavra de Deus e possuem a bíblia como um mero acessório;
  • Muitos sequer a leem em casa e muitos outros não as levam mais aos cultos e reuniões;
  • A bíblia é a regra da nossa fé, sem ela não temos conhecimento da vontade de Deus. A palavra dos pastores não substitui a leitura bíblica. A leitura de livros e periódicos cristãos são importantes, mas como complemento da leitura da palavra de Deus;
  • Como diz Spurgeon, é muito melhor beber da fonte do que da caixa d’água. A bíblia é a água cristalina, sem mistura que brota da fonte.


2.2. O PERIGO DO DINHEIRO

O sistema doutrinário baseado no egoísmo e potencializado no amor ao dinheiro (lTm 6.10), em vez de amor ao próximo, diz que o povo de Deus não foi feito para ser cauda do mundo, mas sim, a sua cabeça. Até aí nada de errado. Mas como foi dito antes, tudo é uma questão de ênfase. Usam erroneamente Deuteronômio 28.13, dizendo que o povo de Deus deve ambicionar postos de mando no mundo, porque para eles, os pecadores não arrependidos, cabe apenas a obediência para evitar que façam males maiores. A participação deles na política, por exemplo, não visa uma transformação social, mas apenas travar uma luta do bem contra o mal, sem lugar para a implantação da justiça divina. Não há políticas para os pobres e necessitados. Enquanto isso, a teologia da prosperidade só melhora a vida dos seus pregadores.


  • Quando penso que minha igreja (Assembleia de Deus), foi fundada (Belém do Pará) e cresceu comportando gente simples, sem posses fico indignado com esta famigerada teologia da prosperidade que diz que o evangélico não pode ser uma pessoa pobre, sem posses e sim um rei nesta terra, servido pelos ímpios;
  • Dt 28.13 fala das bênçãos de servirmos a Deus principalmente no sentido da liberdade espiritual. Alguém que serve ao Senhor torna-se superior (cabeça) a todos os outros e sua vida é próspera (prosperidade que não se refere a dinheiro e sim prosperidade na família, nos relacionamentos, na criação dos filhos, na ética, na moral...);
  • Participação na política: “Durante as eleições de 1988 quando foi aberta a corrida para cargos democráticos, nada mudou a favor do povo de Deus, ao contrário, houve um aumento acentuado da pobreza, da violência e da maldade; poucas foram as situações em que os líderes “evangélicos” mudaram o rumo político da nação. Desde então, o ministério pastoral vem sendo mal representado por aqueles que se dizem ministros de Deus nas esferas municipais, estaduais e nacional. Em nada o povo foi aliviado dos pesados impostos, da falta de segurança, de atendimento médico-hospitalar; nenhuma voz profética se arvora em benefício do povo, e quando o faz, é quase sempre em benefício eleitoral” (Souza, J. A, 2005 – 18 Chaves para o sucesso do ministério pastoral).


2.3. O PERIGO DO CONSUMISMO

A maneira de pensar no cristianismo anteriormente, impedia a existência das dívidas, com base no seguinte princípio: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm 13.8). Entretanto, no início século XX já não era dívida e, sim, “crédito para consumo”, ou seja, o sistema financeiro mundial trocou o peso do pecado da dívida e transformou em correto, pois qual o ser humano que não se orgulha de ter o nome com crédito no mercado? A partir daí a dívida se tornou a forma mais terrível de dominação mundial. Essa foi a forma inventada para manter a pressão consumista ao máximo. Como bem disse o doutor em Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Campinas, SP, Ednaldo Michellon “na outra ponta, a indústria da propaganda garante que o negócio é comprar, mesmo não tendo dinheiro, pois o sistema não pode parar”. Essa ciranda financeira afeta drasticamente a vida espiritual, pois o homem se torna refém do dinheiro possuído e do dinheiro desejado. Sua rotina diária é pensar como ganhá-lo, se submetendo a trabalhos extenuantes, sacrificando a família e os amigos (Pv 22.7).


  • "Muitas pessoas gastam dinheiro que não têm, para comprar coisas que não precisam, para impressionar pessoas das quais realmente não gostam" - Will Smith
  • Antes nos preocupávamos com o dinheiro que tínhamos ganhado e planejávamos como fazê-lo durar 30 dias. Hoje já comprometemos o dinheiro que ainda nem ganhamos;
  • A política do ter para ser feliz têm destruídos muitos casamentos, muitos sonhos e muitas famílias...



3. O CRISTIANISMO PURO E SIMPLES 

Segundo a tradição cristã, existem três virtudes teológicas que podem sintetizar o cristianismo: a fé, a esperança e a caridade (ICo 13.13). A fé foi doada por Deus ao ser humano para que ele possa ser salvo. A fé, portanto, é um dom de Deus (Ef 2.1-8). A esperança é fruto da fé que recebemos de Deus. Passamos a ter esperança, pois invocamos o nome do Senhor (Rm 10.13). A caridade é a maior das virtudes. Ela dá vida contagiante, é maior que os talentos. A caridade nunca falha. 

  • "Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo". 2Co 11.3; 
  • Falamos aqui da simplicidade do evangelho e não do evangelho rebuscado, cheio de palavras difíceis e fórmulas mirabolantes para conquistar a salvação. 

3.1. A FÉ CRISTà

A fé implica concordância e em algumas vezes se deve crer mesmo que a verdade não seja muito clara. Pois ela é o “firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). No entanto, para crer não precisamos renunciar a razão, ao contrário, a razão deve ser usada, porque sem ela, é impossível acreditar. Devemos entender que a capacidade de pensar é presenteada por Deus para que o possamos alcançar. Quem crê, pensa e pensando crê. “A fé se não é pensada é vazia” (Agostinho). 

  • Fé deve ser colocada em ação mediante o raciocínio do homem. Pela razão identificamos que existes coisas impossíveis do homem realizar, nesta hora compreendemos que somente o agir sobrenatural de Deus pode fazer algo por nós, esta compreensão, esta crença se alcança por meio da fé; 
  • É verdade porém que a fé, em sua grande maioria das vezes não anda de mãos dadas com a lógica, a fé sobressai à lógica humana, daí temos a realização de coisas sobrenaturais chamadas de milagres; 
  • A fé, como disse Agostinho, grande teólogo e filosofo, deve ser pensada, ora, o nosso culto como diz a palavra de Deus é racional, devemos pensar em como agradar a Deus inclusive ao colocarmos nossa fé em ação. 

3.2. A ESPERANÇA CRISTà

Ao contrário do pensamento do homem pós-moderno o desejo frequente pela eternidade com Deus, não é uma forma de escapismo ou de auto ilusão, mas uma das características dos cristãos. Não significando que o crente deixe o mundo como está. Porque se averiguarmos na história, veremos que os crentes que mais labutaram neste mundo, foram exatamente os que mais pensaram no porvir. Todos marcaram suas épocas, porque decididamente suas mentes estavam ocupadas com o Paraíso de Deus (1 Co 9.23-27). 

  • O desejo de ir para o céu não pode ser interpretado como covardia e desejo de abandonar este mundo puro e simplesmente, tem a ver com o desejo de voltar para casa, de encontrar com o nosso criador. 
  • Enquanto estamos aqui como estrangeiros, peregrinos, temos que lutar para deixar a melhor impressão possível e tornar o mundo mais agradável (espiritualmente) dando esperança a outros e permitindo que os seus habitantes desejem ir conosco para o nosso futuro lar (o céu). 

3.3. A CARIDADE CRISTà

Nas palavras de C.S. Lewis, um dos maiores pensadores que o cristianismo já produziu no século XX, a caridade significa amor no sentido cristão. Mas o amor no sentido cristão não é emoção. Não é um estado do sentimento, mas da vontade: aquele estado da vontade que temos naturalmente com a nossa pessoa, mas devemos aprender a ter com as outras pessoas. Ao contrário da teologia da prosperidade, que prega conquistas egoístas e desfiles de riqueza. O amor cristão reparte os bens da vida como máximo testemunho, porque quem não reparte não ama. 

  • O amor como caridade significa se preocupar com o próximo e agir por ele; 
  • Você dedicar horas da sua vida para trabalhar em sua igreja (sem receber nada por isto), fazendo a obra de Deus e assistindo (sendo servo) dos membros do corpo de Cristo, é uma demonstração de caridade; 
  • Acolher o próximo em seus dilemas financeiro, ofertando de sua renda para suprir a dificuldade do outro, é uma forma de caridade; 
  • Acolher o próximo nos seus dilemas sentimentais e psicológicos, dando apoio, ombro amigo, chorando com ele em momentos de angústia é uma forma de caridade. 
  • Enfim, caridade esta muito mais relacionada a atos de desprendimento do salvo do que de sentimentos. 

CONCLUSÃO 

Ter bens materiais não significa necessariamente ser próspero na linguagem bíblica. Valorizar a pobreza também não é sinal de humildade cristã. O que precisamos entender acima de tudo é que os bens que possuímos são dádivas de Deus para suprir nossas necessidades e nos trazer satisfação pessoal Mas não podemos nos esquecer, que se temos bens materiais é porque temos a oportunidade de dividir com quem não tem.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Os atributos de Deus

VOCÊ CONHECE OS ATRIBUTOS DE DEUS?

Não perca neste domingo às 15:00h o programa EBD em ação.
Acesse: http://www.87fm.or.br/aovivo

Debatedores: Dc. Humberto Fontoura, Ev. Jairo e Pr. Galeno



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O legado de Jesus Cristo para sua igreja


LIÇÃO 8 – 24 DE FEVEREIRO DE 2013

O legado de Jesus Cristo para sua igreja

TEXTO AUREO

“porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos”. 2Co 12.14b

VERDADE APLICADA

Dentre outros, Jesus deixou o legado do amor, da paz, segurança, do prazer de viver, e da dependência recíproca.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

·         Apresentar o Senhor Jesus como um modelo que se ocupou em acumular um legado para seus seguidores;
·         Mostrar os diferentes tipos de legado outorgados pelo Senhor Jesus;
·         Destacar as bênçãos da salvação.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Lc 4.13 - E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo.
Lc 4.14 - Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galileia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor.
Lc 4.15 - E ensinava nas suas sinagogas e por todos era louvado.
Lc 4.16 - E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler.

INTRODUÇÃO

Uma das importantes características de Jesus era a capacidade de transformar os seus discípulos em pessoas ativas, dinâmicas e com habilidade de transmitir suas ideias. Ele não idealizou um grupo de homens e mulheres passivos, tímidos, com a personalidade anulada. Antes os encheu do Espírito Santo após sua ressurreição para que levassem o seu legado a humanidade.

Meu caro professor, falaremos sobre o legado deixado por Jesus a nós seus servos;
Primeiramente seria importante definir aos seus alunos o que é legado;
Na verdade legado pode ter ao menos 2 significados e todos são importantes para explicar o que Jesus deixou para nós;
  • Legado pode significar um emissário ou um encarregado de executar alguma função por delegação, isto é, alguém delegado (ordenado, enviado) a realizar uma obra. Confere com Mateus 28:19 - Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
  • Juridicamente dizendo, legado é semelhante a herança, isto é, àquilo que alguém deixa para outro. Confere com João 14:12 - Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.

O legado de Jesus foi deixado pelo seu exemplo de vida e ensinamentos e ainda, no dia de pentecostes, ele cumpriu sua promessa enviando o Espírito Santo e dando a igreja poder para fazer a Sua obra.

1. O LEGADO HISTÓRICO

Não temos qualquer dúvida de que o Jesus histórico é o Cristo da fé que encontramos nos quatro evangelhos. Temos o bom senso de nos apoiar na tradição que os recebeu desde os tempos primitivos, acreditando em todos os seus relatos. Tais relatos foram elaborados a partir do ponto de vista da identidade divina de Jesus e não em supostos folclóricos, não há ficção, tudo foi plenamente real e é isso que tem transformado vidas através dos séculos até hoje.

Jesus histórico é o Jesus dos judeus, eles respeitam Jesus como um profeta que fez boas obras, mas que não era o messias prometido. Muitos céticos creem desta mesma forma, Jesus como um grande homem de extrema inteligência e abnegação, mas longe de ser o filho de Deus;
Nossa crença é na Bíblia como palavra de Deus, e o que esta escrito lá realmente aconteceu, não foi fantasia da cabeça de nenhum escritor ou uma história encantada. Os escritores andaram com Jesus, vivenciaram e testemunharam os acontecimentos que foram relatados nos 4 evangelhos.

1.1.  A HISTÓRIA DE JESUS NOS EVANGELHOS

A vida de Jesus contada nos evangelhos inicialmente nos provam que ele é o cumprimento profético de vários séculos antes de seu nascimento. Esses relatos biográficos foram escritos intencionalmente para deixar um legado histórico honesto partindo da interpretação de quem Ele era, o Cristo, o filho do Deus vivo, e para evitar que lendas populares acabassem por sufocar o verdadeiro Cristo da fé. O que de fato aconteceu, pois, nas décadas posteriores da morte dos apóstolos criaram-se evangelhos fabulosos e cheios de exageros que foram rejeitados pela igreja e sua liderança. A história do Cristo da fé nos evangelhos é uma seiva que nos fortalece, boas novas que nos trazem esperança num mundo caótico e nos sustenta em meio ao ceticismo corrente.

Há quem despreze a parte histórica da Bíblia como algo chato de se ler e até mesmo sem importância;
O que muitos cristão consideram sem importância é a chave para que os céticos justifiquem a Bíblia por se apoiar em eventos históricos registrados em vários outros livros seculares;
O relato da genealogia de Jesus é comprovado pela história e arqueologia o que pesa a favor da Bíblia Sagrada.
Evangelho fabulosos ou pseudo evangelho foram escritos nos séculos I e II sem a inspiração do Espírito Santo e contavam histórias da infância de Jesus totalmente sem fundamentos. Observe abaixo um trecho do evangelho de Tomé (que não era o apóstolo de Jesus):
Dias depois, encontrava-se Jesus brincando num terraço. Um dos meninos que estavam com ele caiu do alto e morreu. Os outros, ao verem isso, foram-se embora e somente Jesus ficou. Pouco depois chegaram os pais do morto e puseram a culpa nele.
Disse-lhes Jesus:
— Não, não. Eu não o empurrei.
Apesar disso, eles o maltrataram. Jesus deu um salto de cima do terraço, vindo cair junto ao cadáver. Pôs-se a gritar bem alto:
— Zenon — assim se chamava o menino, — levanta-te e responda-me: fui eu quem te empurrou?
O morto levantou-se num instante e disse:
— Não, Senhor. Tu não me jogaste, porém me ressuscitaste.
Ao ver isso, todos os presentes ficaram consternados . Os pais do menino glorificaram a Deus por aquele maravilhoso feito e adoraram a Jesus.”

1.2. A doutrina de Jesus no Novo Testamento
Os evangelhos nos mostram Jesus como um mestre atraente às grandes multidões, um exímio comunicador que tocava profundamente as pessoas através do seu ensino, a partir de coisas comuns, a vida de seus ouvintes. Ele recusou a tradição oral com seus mandamentos sobrecarregados, reinterpretou a Lei mosaica em vários pontos e reformulou uma nova ética para seus seguidores. As provas disso são as expressões encontradas nos próprios evangelhos: “estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina” (Mt 7.28); “Ele as ensinava como quem tem autoridade” (Mt 7.29); “Nunca ninguém falou como esse homem” (Jo 7.46). Os seus ensinos são um legado de inestimável valor. Jesus foi uma criança que nasceu entre os animais, cresceu numa região desprezada e conflitante, foi silenciado pela dor da cruz, mas incendiou a história humana com suas palavras.

“Tocava profundamente as pessoas através do seu ensino, a partir de coisas comuns, a vida de seus ouvintes”: Temos aqui o exemplo de como Jesus ensinava a Sua vontade aos ouvintes. Ele usava palavras simples, coisas do cotidiano (oliveira, azeite, dracma...) e as pessoas entendiam com MUITA facilidade.
Vivemos dias de pregadores que usam palavras de ordem, termos enlatados e chegam a modificar a voz de forma a assustar os ouvintes, não foi este o legado de Jesus;
Um grande exemplo de seu poder de ensinar esta no Sermão da Montanha.

1.3. A TRADIÇÃO EVANGÉLICA HERDADA

Jesus de Nazaré, mestre incomparável e insuperável que jamais escreveu um livro sequer, no entanto seu exemplo inspirativo, por si só nos mostra alguém que viveu na história preocupado em deixar um legado. Evidentemente, era intencional da parte divina que ele exercesse tal fama. Mas e quanto a nós? Será que vivemos um cristianismo inspirador, capaz de motivar nossos cônjuges, filhos, amigos e irmãos a desejarem viver acima da mediocridade? Ou será que estamos a nos arrastar pela correnteza do século presente com seus valores secularizados?

É da natureza humana a busca de ídolos, imagino que se Jesus deixasse escritos de Sua autoria, muitos iriam cultuar mais o livro do que o autor, mas coube a homens como eu e você, inspirados pelo Espírito Santo a nobre missão de relatar os acontecimentos que compõem o cânon sagrado;
Jesus deixou todos os ensinamentos e orientações necessárias para que a igreja mantivesse impoluta até o dia de hoje;
E quanto a nós? Creio que temos que responder esta pergunta para nós mesmos.

2. O LEGADO ESPIRITUAL

Partindo do princípio da pessoa que Jesus era, o legado espiritual por ele deixado jamais será superado - a salvação da alma humana - visto que não era da competência do homem comum. Mas de alguém com uma dupla identidade humana e divina. Todavia o Mestre ressuscitado nos compartilhou a sua missão expansionista do reino de Deus quando disse “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20.21b). Ele até poderia fazer tudo só, mas escolheu trabalhar por meio de sua igreja.


2.1. A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ

Tudo realizado por Jesus Cristo é importante para a igreja, mas a maior herança por Ele outorgada, do ponto de vista da eternidade, é a nossa salvação. Paulo trata desse assunto sob o tema da justificação em Romanos. Judeus, gregos e gentios precisavam alcançar a justiça de Deus para se, tornarem aceitáveis, posto que todos igualmente estavam condenados. Por mais que o homem pudesse fazer não satisfaziam a justiça divina. Os homens para se tornarem judeus precisavam observar o rito da circuncisão, porém a justificação em Cristo é uma herança alcançada pela graça de Deus por meio da fé (Rm 5.1). De maneira que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Rm 10.13).

A salvação da alma humana – Este é o maior legado, a maior herança que Jesus deixou. É importante lembrar que a Bíblia afirma que todos pecaram, e afirma também que o salário do pecado é a morte, sendo assim, todos estávamos condenados à morte.
Outro ensinamento que tiramos destas afirmações é que o preço das nossas almas somente seria pago mediante a morte. A questão é que ninguém seria digno de morrer por outra pessoa e nem mesmo por si próprio, por isto Jesus se entregou por nós como cordeiro sem defeito, homem puro no qual jamais se achou pecado.
Importante lembrar que a salvação é pela graça e não pelas obras para que ninguém se glorie.
Este sem dúvida é o assunto principal da Bíblia e deveria ser o tema principal no púlpitos protestantes, infelizmente não é isto que estamos vendo.

2.2. BÊNÇÃOS DA SALVAÇÃO

São diversas as bênçãos da salvação enumeradas por Paulo em Romanos 5, como efeito direto da justificação. Ele fala que agora “temos paz com Deus, por meio do Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1); temos esperança eterna, “e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus” (Rm 5.2b); tiramos proveito das tribulações passageiras, “nos gloriamos nas próprias tribulações” (Rm 5.3); temos um futuro eterno junto a Deus garantido, “Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5.9); e finalmente, fomos e estamos reconciliados com Deus, “fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho” (Rm 5.10).

São bênçãos espirituais que servem para o espírito do homem. Devemos tomar cuidado com as pregações voltadas para o homem, para sua alegria terrena e sua prosperidade física e financeira apenas, tudo isto é consequência das bênçãos espirituais e não causa;
Lembre-se que um coração alegre formoseia o rosto;
Paz: Somente quem conhece a Cristo e recebe o Espírito Santo em seu ser é capaz de disfrutar da verdadeira paz (Jo 14.27);
Esperança eterna: Sem dúvida o maior regozijo do crente é saber que um dia seu Senhor “o chamará bem vindo...”;
Proveito das tribulações: As tribulações para o crente são verdadeiras escolas espirituais que lhes dão experiências únicas com Deus e fortalecimento espiritual;
Salvos da ira: Isto é, da grande tribulação que em breve assolará esta terra.

2.3. UM NOVO PADRÃO ÉTICO-MORAL

Do ponto de vista do direito que legislou os filhos de Israel, Moisés foi o maior legislador da história. Basta compararmos com outros códigos descobertos pela arqueologia, como por exemplo, o Código de Hamurabi (da Babilônia), o Código de Manu (da índia), etc. Porém, o Senhor Jesus produziu nas bem aventuranças um código com um insuperável padrão ético-moral que vem revolucionando o mundo. Os valores deixados como herança pelo Senhor Jesus vieram para causar um impacto social que dão sentido a existência do indivíduo pela sua prática e habitação do Espírito Santo. Sua proposta faz do homem, homem no sentido pleno da palavra e não uma coisa como os proponentes de filosofias mundanas.

Código de Hamurabi: Segundo o Wikipédia, representa um conjunto de leis escritas, sendo um dos exemplos mais bem preservados desse tipo de texto oriundo da Mesopotâmia. Acredita-se que foi escrito pelo rei Hamurábi, aproximadamente em 1700 a.C.. Foi encontrado por uma expedição francesa em 1901 na região da antiga Mesopotâmia correspondente a cidade de Susa, atual Irã. Foi escrito antes da lei de Moises;
Código de Manu: Também segundo o Wikipédia, constitui-se na legislação do mundo indiano e estabelece o sistema de castas na sociedade Hindu. Redigido entre os séculos II a.C. e II d.C. em forma poética e imaginosa, as regras no Código de Manu são expostas em versos.
O Código espiritual deixado por Jesus transcende em muito os velhos códigos por pregar o amor a Deus e ao próximo.



3. O LEGADO DE AUTORIDADE

Devemos lembrar que cumpre a nós como igreja temperarmos a nossa sociedade, com o bom tempero de Cristo. Esse poder salinizador nos foi conferido para ser levado a efeito nas artes, na política e educação, entre outros (Mt 5.13). Uma vida religiosa é uma coisa boa, mas ineficaz para produzir frutos de arrependimento e realizar sonhos. O que precisamos é do poder de Deus sobre nós para viver e transmitir esse maravilhoso legado.

A igreja é o tempero que deixa o mundo menos ruim – Sabemos que o mundo jaz no maligno, porém a presença da igreja e por causa dela a misericórdia de Deus faz com que desgraças maiores (tais como as que ocorrerão na tribulação) não aconteçam ao mundo;
Nossa influência deve estar em todos os lugares - nas artes, na política e educação.

3.1 AUTORIDADE PARA VIVER UMA NOVA REALIDADE

A antiga realidade sem Cristo era sob o domínio do pecado, debaixo da autoridade de Satanás, evidenciada por uma vã maneira de viver (Ef 2.1-10). Consequentemente não havia esperança diante da morte, antes sim uma grande incerteza que gerava terrível expectativa. Quando Cristo entra na vida do indivíduo, inaugura-se um novo dia, uma nova realidade, livre do pecado, e passa a ter autoridade sobre os demônios que dantes encarceravam a sua vida, e vive segundo o poder do evangelho com esperança. Quando a pessoa se torna crente e toma posse dessa autoridade espiritual abandona a luxúria, os vícios e vive em santidade e temperança (2 Co 5.17)

Livre de verdade, esta é a verdadeira vida com Cristo;
As tentações continuam, mas o homem é livre para dizer não ao pecado, antes era escravo dele;
As dificuldades vêm, mas agora o homem é livre e tem a esperança de uma eternidade sem sofrimento com Cristo;

3.2. AUTORIDADE PARA LEVAR ESPERANÇA

Temos autoridade de Deus para compartilhar a salvação em Cristo e suas bênçãos, não temos qualquer direito de reservar tais bênçãos apenas para nós mesmos (At 1.8). Devemos estar sempre mergulhados no amor do Senhor Jesus que nos constrange, a fim de compartilhar esse legado espiritual de todas as maneiras possíveis: pelo bom testemunho de transformação interna e externa, pelo evangelismo e discipulado (2Co 5.14-15). O plano de Deus é tão perfeito que, quanto mais compartilhamos da nossa herança, não empobrecemos e nem enfraquecemos; ao contrário, quando compartilhamos esperança aos necessitados tanto mais prosperamos e nos fortalecemos em Cristo em todos os aspectos.

Galardão: Trata-se de recompensas ao Cristão pela sua conduta nesta terra e pelo seu trabalho para o reino do Senhor;
Não fomos chamados para esquentar banco de igreja, antes todos temos uma comissão – ide e fazei discípulos. Este “ide” pode ser realizado de várias formas, com um bom testemunho, pregando o evangelho, louvando ao Senhor, discipulando, ofertando, fazendo missões... Qual a sua forma de cumprir o “ide” de Jesus?

3.3. AUTORIDADE PARA OPERAR SINAIS E MARAVILHAS

Operar sinais foi uma marca indelével do ministério terreno do Senhor Jesus. Ele deseja que o reino de Deus seja anunciado com poder, para que as pessoas venham a crer de fato em quem Ele é. Os sinais acompanham aqueles que vão e levam a mensagem de esperança, e em meio ao caminho à medida que cremos e ousamos eles acontecem: os demônios são expulsos, os enfermos são curados, experimentam os livramentos sobrenaturais. Essa autoridade foi conferida a todos os que creem (Mt 28.18-20 ; Mc 16.14-18; At 1.8).

Os sinais acompanham aos que creem. O maior milagre na vida de um homem é o arrependimento e a conversão, seguido a eles, vemos pessoas libertas de vícios, condutas imorais, de enfermidades e influências malignas.

CONCLUSÃO

Cristo Jesus compartilhou conosco toda a sua herança sem jamais empobrecer, então somos co-herdeiros com Ele. Seu propósito foi tornar-se um modelo vivo de inspiração para todos nós; neste particular. Cumpre a nós deixarmos também um legado, devemos pensar hoje, em como queremos ser lembrados no dia do nosso sepultamento.