quinta-feira, 25 de abril de 2013

PRECISAMOS COMBATER O PECADO DA AVAREZA


LIÇÃO 4 – 28 de Abril de 2013

PRECISAMOS COMBATER O PECADO DA AVAREZA

TEXTO AUREO
 “Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. lT m 6.10

VERDADE APLICADA
Os insensatos derrubam os celeiros, constroem outros maiores, mas se esquecem de cuidar da própria alma.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
  • Mostrar que as riquezas materiais cegam muitas pessoas no aspecto espiritual;
  • Explicar que a ganância por possuir bens materiais vai contra o Evangelho de Jesus;
  • Ressaltar que possuir riquezas não é pecado; o problema é deixar descer para o coração a avareza, o orgulho, o egoísmo e a vaidade excessiva enquanto despreza a Palavra de Deus.


TEXTOS DE REFERÊNCIA
  • Lc 12.15 - E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de um homem não consiste na abundância do que possui.
  • Lc 12.19 - E direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.
  • Lc 12.20 - Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?
  • l Tm 6.9 - Mas os que querem ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
  • l Tm 6.10 - Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.


INTRODUÇÃO
O pecado da avareza é basicamente composto de duas ideias: procurar obter obcecadamente o que não se tem, e preservar, a todo custo, aquilo que possui. Ela também é considerada um vício, que tem escravizado uma boa parte da sociedade no mundo. No entanto é preciso dizer que obter as coisas, ou desejá-las simplesmente, não há problemas. O pecado está no desejo pelas possessões temporais sem controle, que passa a ser idolatria, ou seja, quando a confiança nas dádivas de Deus, substitui a confiança no próprio Deus.

  • Devemos entender primeiramente que ter dinheiro e desejar tê-lo não é pecado. Até há pouco tempo tinha-se no meio evangélico este conceito errado de que ter dinheiro e ser crente era impossível;
  • Devido a isto muitos jovens deixaram os estudos, não investiram nas suas carreiras e consequentemente hoje vive uma vida de dificuldade financeira;
  • O problema não é o dinheiro e sim a avareza, o desejo desenfreado de ganhar dinheiro sem pensar nas consequências do ato, para isto passam outros para trás, sonegam imposto, pagam propina, obtêm lucros exorbitantes...
  • Outra coisa é ter e não repartir, isto também é avareza, luta para conseguir e depois não disfruta do que tem e nem deixa outros disfrutarem.
  • Por último, a confiança na quantia depositada na conta bancária deixa tranquilo o possuidor do dinheiro ao ponto de confiar mais no que tem do que em Deus. Isto é idolatria, colocar algo no lugar de Deus.


1. O PECADO DA AVAREZA
A pessoa que é possuída pelo pecado da avareza tem em seu alvo maior a posse, a autoridade, o domínio e o controle. A avareza se torna, na pessoa, uma espécie de edema espiritual, impulsionando o avaro a uma sede insaciável de ter. Quanto mais o indivíduo procura acabar com sua sede, mais ela aumenta. Esses homens e mulheres dominados por esse pecado, são essencialmente tristes, pois muitas vezes possuem casas abarrotadas de mobílias, enfartadas de objetos preciosos, mas sem moradores que possam aproveitar como companhia. Na verdade, o avarento é o causador de sua própria miséria.

  • Avareza pode ser definida como apego excessivo às riquezas ou mesquinhez;
  • Na verdade a palavra avareza não seria a melhor tradução do original bíblico, o sentido real do escrito esta mais associado a ganância (inclusive, ganância tem mais a ver com o que foi explicado pelo comentador no tópico acima);
  • O ganancioso quanto mais tem mais quer, não se sacia com nada, sempre quer estar acima dos outros e ter mais do que todos;
  • Estas pessoas são tristes, pois descobrem tardiamente que ter, mas não ter com quem compartilhar é pior do que não ter;
  • Do que adianta um carro importado se não tem amigos para passear?
  • O que adianta ter uma mansão com vários quartos, piscina e tudo mais se não tem uma família para colocar dentro desta casa;
  • O que adianta ter dinheiro para comprar o que quiser e não ter com quem compartilhar a alegria das conquistas?


1.1. O AVARENTO E SEUS BENS
Jesus disse que a vida de um homem não pode se restringir à quantidade de bens que ele possui (Lc 12.15). A teologia moderna diz que riqueza é sinônimo de bênção de Deus na vida da pessoa e pobreza é o mesmo que maldição. A verdadeira doutrina da prosperidade são os dízimos e as ofertas com fidelidade ao Senhor. Quem faz esta semeadura atendendo ao que diz Malaquias 3.10 e outros textos bíblicos pode esperar bênçãos do Senhor. Tiago diz que Deus escolheu os pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que O amam (Tg 2.5-6).

  • A Nova Versão Internacional de Lc 12.15 diz: Então lhes disse: "Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens".
  • Já falamos em lições posteriores sobre esta maldita teologia da prosperidade que tanto tem ganhado espaço nos púlpitos pentecostais atuais;
  • Quando penso que minha igreja (Assembleia de Deus), foi fundada (Belém do Pará) e cresceu comportando gente simples, sem posses fico indignado com esta famigerada teologia da prosperidade que diz que o evangélico não pode ser uma pessoa pobre, sem posses e sim um rei nesta terra, servido pelos ímpios;
  • Quanto a isto, quero deixar dois pensamentos:
  • "Muitas pessoas gastam dinheiro que não têm, para comprar coisas que não precisam, para impressionar pessoas das quais realmente não gostam" - Will Rogers
  • “Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois... Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO. Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA. (Roberto Shinyashiki)”
  • Fidelidade e prosperidade é ser fiel nos dízimos e nas ofertas e receber de Deus o cuidado diário e a esperança da vida eterna.


1.2. NU SAÍ DO VENTRE DE MINHA MÃE E NU VOLTAREI PARA LÁ
Jó disse que não tem como levar nada daqui (Jó 1.21). “Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele” (lTm 6.7). No caixão, não existe gavetas para levar ouro ou outros bens. O que se leva desta vida é a vida que se leva. Para que tanto orgulho e desprezo pelas pessoas mais pobres? Pobreza não é defeito nem tira a dignidade das pessoas. Jesus disse que os pobres sempre estariam presentes entre os discípulos (Mt 26.11). Os bens conquistados e registrados em nossos nomes nos dão apenas conforto provisório, pois somos apenas “mordomos”, e nada é nosso, e, após a morte, passam-se as riquezas para outros administrarem. Os bens vão passando de mão em mão, nada é permanente.

  • Quando leio que Jó disse que nu saio do ventre de sua mãe e nu voltará para lá, me lembro do que Jesus disse sobre o jugo suave e fardo leve. Mt 11.30;
  • Esta ideia do fardo leve me lembra da porta estreita, é como se estivéssemos fazendo uma grande viagem rumo ao céu, alguns até adquirem riquezas e são prósperos nesta terra, mas não coloca isto no seu fardo rumo ao céu. Outros por sua vez estão colocando tudo o possível deste mundo em sua bagagem rumo ao céu e não sabe, porém que, quando chegar à porta estreita, este fardo enorme vai entalar e não terá como entrar;
  • Temos que ter em mente sempre a noção de mordomia, somos despenseiros de Deus, mas tudo pertence a Ele, nada levaremos além da nossa salvação, dela devemos cuidar;
  • Quanto aos pobres, pobreza não é pecado e muito menos desonra. Devemos nos preocupar com a miséria, se houver miséria em nosso meio, a igreja esta falhando, pois temos que socorrer os necessitados.


1.3. A FELICIDADE E O DINHEIRO
Com ou sem dinheiro, precisamos estar convictos da nossa felicidade (salvação) e viver intensamente para o Senhor, pois a felicidade não está na riqueza que se possui. Paulo escrevendo a Timóteo diz: “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis, que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna (lTm 6.3-10,17-19).

  • Nossa maior alegria é a salvação. Será que este pensamento é o de todos os crentes?
  • Estou dizendo isto porque tenho percebido que muitos crentes na atualidade não têm pensado mais no arrebatamento, muitos na verdade sequer querem que Jesus realmente volte hoje, pois ainda têm planos e metas que querem alcançar;
  • Não é uma grande incoerência? Querer morar no céu, mas ao mesmo tempo querer realizar todos os sonhos para depois desejar o arrebatamento?


2. O AMOR AO DINHEIRO É A RAIZ DE TODOS OS MALES
Nessa cobiça, alguns se desviaram da fé (lTm 6.10). A atenção demasiada ao dinheiro tira a visão divina do crente, quanto mais formos atraídos pelo dinheiro, mais distantes vamos ficando de Deus. Os nossos pensamentos não podem estar concentrados o tempo todo em ganhar dinheiro e obter lucros financeiros. Não podemos deixar a avareza crescer e a fome insaciável por riquezas dominar nossas vidas, tornando-nos escravos. O que ama o dinheiro nunca se fartará dele (Ec 5.10).

2.1. OS QUE QUEREM FICAR RICOS CAEM EM TENTAÇÃO E EM LAÇO
Os que almejam a riqueza caem também em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e perdição (lTm 6.9). A vontade de ficar rico escraviza os desejos e leva a pessoa a vender coisas ilícitas, subir na vida prejudicando outros, vender o próprio corpo, matar membro da família por causa de herança, participar de tramoias, subornos e lavagem de dinheiro, sonegar impostos, superfaturar produtos e fraudar a concorrência pública. Até o dízimo é retido por quem ama demais o dinheiro. Muitos deixam de honrar e preservar o próprio nome; colocam suas dignidades em jogo para obter vantagens financeiras (Pv 22.1).

  • Já comentamos sobre isto, mas vale a pena reforçar que quem é ganancioso, faz de tudo para ganhar dinheiro, mesmo que para isto seja necessário prejudicar o seu irmão;
  • Comente rapidamente o que está grifado acima e diga que é comum ver estas notícias no jornal;
  • Seria interessante lembrar da história de Ananias e Safira que tiveram tanta ganância e vontade de aparecer que esqueceram que não poderiam enganar à Deus.


2.2. ONDE ESTIVER O VOSSO TESOURO AÍ ESTARÁ TAMBÉM O VOSSO CORAÇÃO
O coração não pode estar alienado aos tesouros (Lc 12.34). O jovem rico colocou o seu coração na riqueza, mesmo “guardando” os mandamentos de Deus. Após Jesus lhe pedir para vender o que tinha e repartir com os pobres, ele ficou triste, porque era muito rico (Lc 18.22-23). A riqueza em si não é má, mas pôr o coração no dinheiro e deixar o Reino de Deus em segundo plano é atitude condenada por Deus. Muitos preferem as riquezas a manter uma vida consagrada e de comunhão com o Senhor. Confiar no dinheiro é um grande engano, apegar-se a ele uma ilusão.

  • Observe que se o jovem rico vivesse nos dias de hoje, ele seria considerado um crente fiel e exemplar, pois guardava os mandamentos. Aprendemos aqui que ir a igreja, ser fiel nos dízimos e obediente ao pastor não é garantia de salvação. Isto tudo é importante e louvável, mas de nada serve se o coração for avarento e sufocar o amor que devemos ter uns pelos outros;
  • O problema do jovem não era ser rico como muitos pregam, o problema é preferir as riquezas a servir a Jesus.


2.3. O DINHEIRO ATRAI COISAS BOAS, MAS TAMBÉM COISAS RUINS.
Quantas pessoas estão escravizadas, porque o dinheiro as fascinou e fê-las envolver-se com coisas ilícitas! O que tem muito dinheiro e o que corre atrás dele precisam ter muito cuidado, pois as tentações são enormes nesta área. No meio eclesiástico, muitos têm maculado os seus ministérios, manchado seus nomes e perdido as suas dignidades por colocar o dinheiro como alvo em suas vidas.

  • Dinheiro fácil geralmente não tem valor, do jeito que vem vai. Digno é o trabalhador do seu salário!
  • O comentador levanta a questão de ministérios manchados por ganância ao dinheiro. Quantos pregadores pensam apenas em altos cachês e até fazem curso de hipnose e animação de auditório para impressionar a plateia e obter lucros? Não pregam mais o evangelho simples, mas trazem mensagens que mexem com a mente e não com a alma;
  • O resultado disto são festas e congressos extremamente animados, mas o fogo se apaga na segunda de manhã.




3. DEVEMOS AJUNTAR TESOUROS AONDE O LADRÃO NÃO CHEGA
O melhor lugar para guardar dinheiro é onde a traça não consome (Lc 12.33). O homem parece insaciável por natureza, quanto mais tem mais quer. Não é correto ser preguiçoso, pois todos precisam sobreviver do suor dos seus rostos, mas também não precisam ser gananciosos para ajuntar tesouros nesta vida a ponto de impedir o verdadeiro relacionamento com Deus. As melhores riquezas são aquelas que depositamos nos céus, não as passageiras que podem ser roubadas a qualquer momento.

  • Nada que nos afaste de Deus e coloque em risco nossa salvação é digno de nossa atenção;
  • Se algo aqui nos afasta de Deus, temos que abandonar imediatamente;
  • Por outro lado, como já foi dito, a preguiça também é pecado, o homem deve trabalhar e ser digno de seu trabalho, mas não pode colocar todo o seu esforço na obtenção do lucro em detrimento da salvação.


3.1. O DINHEIRO CONSEGUIDO DE FORMA DESONESTA ATRAI MALDIÇÃO
Quem planta desonestidade colherá frutos da mesma natureza da semente, pois a lei da semeadura não falha. Nunca se viu pessoas viverem felizes por conseguirem dinheiro de procedência duvidosa. Até um troco recebido a mais deverá ser devolvido ao seu dono. Pessoas que enganam e passam os outros para trás não ficarão impunes. Tiago diz que o salário dos trabalhadores retido com fraude está clamando, enquanto os patrões vivem deliciosamente. Mas as riquezas deles estão apodrecidas e as vestes comidas de traça (Tg 5.1-6).

  • Nunca se viu pessoas viverem felizes por conseguirem dinheiro de procedência duvidosa: Quantas famílias infelizes, lares destruídos filhos que odeiam os pais, pais que não tem o respeito dos filhos por causa da ganância ao dinheiro;
  • Tem crente que quando recebe um troco errado, tem a coragem de dizer que Deus o está abençoando. Prefiro pensar que isto é uma tentação, cabe ao crente ceder ou não. O honesto rapidamente devolve.


3.2. O DINHEIRO ADQUIRIDO DE FORMA LÍCITA NÃO DEVE SER USADO DE FORMA ILÍCITA
Quem tem dinheiro não deve menosprezar os que não tem nem deve ser avarento ou orgulhoso, pouco ainda deve se omitir de ajudar os necessitados; não deve usá-lo na prostituição, nas bebidas alcoólicas, no fumo, nas drogas, nos jogos de azar, nem na vaidade excessiva. Não se deve gastar dinheiro com aquilo que não é pão, isto é, fora da vontade de Deus (Is 55.2). Não seja esbanjador, seja econômico.

  • Não é porque Deus abençoou a vida de alguém com riqueza que ele pode gastar de qualquer forma;
  • Como mordomos, temos que cuidar com cuidado daquilo que Deus nos deu;
  • Há quem gaste dinheiro de forma que irrita a Deus e a sociedade, pessoas que tratam animais como se fossem filhos com gastos exorbitantes em acessórios, outros que usam seus salários ganho honestamente em jogos de azar, apostas...
  • Devemos ser sóbrios em nossos gastos.


3.3. QUEM CONFIA NA RIQUEZA TEM DIFICULDADE PARA ENTRAR NO REINO DOS CÉUS
Jesus alertou que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus, porque a maioria deles está muito apegada ao dinheiro que possui e confia nas suas posses, são avarentos, egoístas e orgulhosos. Mas, quando a morte chega, ela não distingue o pobre do rico, mas leva todos. A riqueza não é capaz de deixar o rico para semente. Preste atenção: tudo ficará aqui! (Lc 18.24-25). O materialismo está evidente até no meio cristão, o dinheiro tem falado mais alto, as pessoas valem pelo que têm e não pelo que são. Este é o pensamento mundano.

  • Como já dissemos o problema desta afirmação de Jesus não é a riqueza e sim a ganância, a idolatria pelo dinheiro e a avareza;
  • A morte virá para todos, lembre-se da passagem do Rico e do Lázaro, ambos morreram, um na pobreza e outro em meio à riqueza, mas o destino além-túmulo foi bem diferente;
  • Temos que cuidar para que em nossas igrejas a lei do que mais tem é mais honrado não prevaleça. As pessoas não podem valer mais pela conta bancária, isto é um risco e causa dissenções entre o povo de Deus.


CONCLUSÃO
Paulo declara, em Filipenses 4.12,13, que aprendeu a passar necessidade e também a ter abundância. Todos os momentos por que passou, aprendeu tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” diz o apóstolo, no versículo 13. Diferentemente, muitos estão mais preocupados com o dia de amanhã do que em se relacionar com Deus, o Dono da prata e do ouro.

domingo, 21 de abril de 2013

segunda-feira, 15 de abril de 2013

OS CUIDADOS COM A FAMÍLIA E O MINISTÉRIO CRISTÃO - LIÇÃO 3 – 21 DE ABRIL DE 2013


LIÇÃO 3 – 21 de Abril de 2013

TEXTO AUREO
 “Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?” lTm 3.5

VERDADE APLICADA
O trabalho cristão não pode ferir os valores da família. A mulher ou o homem que deixa sua casa em desordem e sai fazendo a “obra de Deus” não colherá os frutos da edificação.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que não podemos deixar que as pequenas coisas destruam as nossas realizações no casamento;
Deixar claro as responsabilidades dos conjugues;
Ressaltar os cuidados no ministério cristão.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
1Tm 3.1 - Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
1Tm 3.2 - Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de um a mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
1Tm 3.3 - não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;
1Tm 3.4 - que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia
1Tm 3.5 - (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?);
1Tm 3.6 - não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.
1Tm 3.7 - Convém, também, que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço do diabo.


INTRODUÇÃO
A primeira instituição criada por Deus foi a família para dar estrutura a humanidade como uma sociedade organizada. Sem dúvida fomos criados por Deus para ter comunhão com Ele, mas Deus também nos criou para sermos criaturas sociais. Gênesis 2.18 diz: “... não é bom que o homem esteja só...” O homem depende um do outro. A família é a base de todos os relacionamentos para o ser humano. Nela aprendemos a interação pessoal, formulamos as ideias sobre os limites até onde podemos ou devemos ir, o que é aceitável e o que não é, aprendemos a cultura, a língua, os costumes, os padrões sociais; enfim, tudo o que é necessário para viver, sobreviver, agir e reagir, nós aprendemos na estrutura da família.

  • Começo os comentários desta excelente lição com uma frase de Anthony Brandt que diz: “Várias coisas na vida podem nos mudar. Mas, a verdade, é que começamos e terminamos nossas vidas com a família”.
  • A família é a base da sociedade e motivo de ataque de Satanás;
  • A família também é a base da igreja, por isto tão odiada pelo inimigo de nossas almas, sendo assim sempre será alvo de ataques, pois a destruição da família é a destruição da igreja;
  • Comente que estamos vivendo dias em que novas propostas para a família estão sendo feitas, desvirtuando aquilo que foi um dia vontade de Deus “Unirá o homem a sua mulher e serão uma só carne”;
  • As investidas históricas vão desde a poligamia, passando pela liberdade sexual e relacionamento sem casamento até união entre pessoas do mesmo sexo.




1. CUIDADOS COM A FAMÍLIA
O cristão casado deve desenvolver um papel fundamental diante de Deus, como instrumento de honra para conduzir a família constituída ao ideal planejado por Ele. Há responsabilidades que devem ser repartidas entre os conjugues como: liderança, exemplos para os filhos e a sociedade e o cultivo do amor entre ambos. Sem dúvida o mais importante destes é o amor, pois sem o amor verdadeiro não é praticável a vida a dois.

  • Falaremos dos detalhes destas questões nos tópicos a seguir, mas vale a pena ressaltar a importância do casal como líderes da família em amor;
  • Liderar em amor significa ter as rédeas nas mãos, porém sem usar de autoritarismo e humilhação dos liderados;
  • Liderança sem amor causa dissenções na relação familiar.


1.1. AS RESPONSABILIDADES DO MARIDO
Nas Escrituras sempre há exemplos de que o homem sempre foi o protetor, provedor e líder da família. Podemos encontrar isso bem claro na vida de Josué. Como líder da nação que entrou na terra prometida, tomou uma decisão firme e correta diante da comunidade de Israel quando disse: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus. em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” (Js 24.15. Conclui-se então, que o plano de Deus para a família cristã é que o pai além de ser protetor e provedor, exerça liderança no seio da família (Ef 5.23-28).

  • Biblicamente falando o homem ainda continua sendo o líder da casa, mesmo com as mudanças ocorridas na modernidade tais como a inserção da mulher no mercado de trabalho;
  • Não é incomum mulheres obtendo a renda principal de um lar, mas não é o dinheiro que determina o papel de líder e sim a autoridade constituída por Deus.
  • Pode então surgir a pergunta, mas o marido então tem autoridade e a mulher deve ser submissa a ele em tudo, isto é, ela tem sempre que obedecer?
  • Vamos ler o que a Bíblia fala a respeito disto.
  • “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela... Efésios 5:22-25;
  • Grifei a parte que menos se presta atenção nesta passagem. A ordenança de Deus não é para que o homem domine a mulher como se esta fosse sua escrava, mas que a ame como Cristo amou a igreja. Já parou para pensar como Cristo amou a igreja? O sacrifício que Ele fez por ela, a forma como Ele se dedicou a ela? Assim deve ser o amor do marido pela esposa.


1.2. AS RESPONSABILIDADES DA ESPOSA
Uma das responsabilidades da mulher é submeter-se ao marido (Ef 5.23-28). No entanto, não se deve confundir submissão com autoritarismo masculino. É preciso entender que a diferença entre os sexos é real e natural não somente na área física, mas em outras áreas, como na área das emoções. Não há razões para haver conflitos sobre quem é superior ou quem é inferior, pois cada um deve dar o que tem e, assim, os dois vão se tornar “um", não somente uma só carne, mas um em tudo. O que falta a um, o outro complementará. Elas também devem possuir outras qualificações, como sérias e confiáveis; não devem ser faladeiras, mas sóbrias e fiéis em tudo (lTm 3.11).

  • A submissão tem a ver com respeito como já falamos anteriormente. Arrisco a dizer que há aqui uma condicional, o homem que ama a esposa como Cristo ama a igreja, facilmente terá uma esposa que o respeite (submissa) além de uma companheira nas tomadas de decisões que um relacionamento exige;
  • Observe o que diz todo o versículo: Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Efésios 5:22. A sujeição ao Senhor tem pelo menos dois grandes significados: 1) A nossa relação com o Senhor deve ser de fidelidade; 2) Deus (Senhor) é amor, então sujeitar-se a Deus é sujeitar ao amor.
  • Se a relação estiver neste nível de compreensão, não será um fardo para a mulher ser fiel ao seu marido e ao mesmo sujeitar-se ao seu amor. Mas note que deve ter amor por parte do marido!



1.3. A RESPONSABILIDADE DE SEREM EXEMPLOS
Além de liderar, prover e proteger a sua família, o homem da casa precisa ser exemplo de sabedoria. Ensinando com o diálogo, de forma didática e moderada, mas nunca esquecendo o poder do exemplo pessoal. Não adianta bons discursos diante dos familiares se não há consonância com o que se fala (Tg 3.2). As palavras só chegam até onde a vida exemplar as projeta. Palavras sem exemplos são como barcos a velas sem vento, para nada servem. A mulher casada em submissão, também ensina como os filhos podem ser obedientes a Deus. A mãe tem oportunidade de mostrar e ensinar o amor verdadeiro pelas suas atitudes, porque o amor demonstrado é mais fácil de aprender do que o amor falado.

  • “Ensinando com o diálogo, de forma didática e moderada, mas nunca esquecendo o poder do exemplo pessoal”. Podemos tirar grandes lições desta frase, vejamos:
  • Diálogo: Conversa, falar e ouvir, permitir que o outro se expresse, isto é, uma relação dialogada é aquela em que os filhos tem direito a voz bem como a esposa e fazem parte do planejamento da casa e das realizações dos sonhos (metas) da família;
  • Há maridos que usam da interpretação equivocada sobre serem cabeças para usarem de um autoritarismo ditatorial, isto é, ele considera que não pode ser questionado, ele é quem manda e pronto e acabou;
  • Uma família sem dialogo é uma família em conflito!
  • Agora, de nada adianta o diálogo se não houver exemplo. O ditado faça o que eu digo, mas não faça o que faço não cabe em um relacionamento familiar cristão. “As palavras só chegam até onde a vida exemplar as projeta”
  • A mãe e o pai tem esta responsabilidade do dialogo, da mansidão e do exemplo, porém a mãe, pelas próprias características fisiológicas tem uma função que considero um privilégio que é a demonstração prática do amor. Não que o homem não faça isto, ele deve fazer sim, mas a mãe é a que gera por nove meses, depois amamenta (maior relação possível de intimidade entre mãe e filho) e por isto tem mais sensibilidade na proteção e no amor aos filhos. Como disse, é algo fisiológico, próprio da mulher, um privilégio delas.


2. CONSIDERAÇÕES NA VIDA DOS FILHOS
Os filhos são herança do Senhor, são a recompensa dos pais na relação conjugal (Sl 127.3). Eles são sempre apontados de forma positiva nas Escrituras, notadamente no ministério público de Jesus Cristo. Eles são destacados proeminentemente como capital espiritual e econômico do povo de Deus, uma verdadeira recompensa da parte de Deus, que nos ensina que os filhos são bens ativos e não dívidas. No entanto, o padrão dos filhos numa família cristã, é seguir o que foi estabelecido pelos pais.

  • Os filhos são herança do Senhor. Sabemos que uma herança recebida e mau administrada se perde em pouco tempo. Para que uma herança dure e cresça, é necessário investirmos nela.
  • Pensando em herança física (dinheiro) você pode gastá-lo até acabar como fez o filho pródigo, ou investir tempo e dedicação nela para que ela dê lucro e consequentemente cresça.
  • Você pode estar pensando, o que isto tem a ver com os filhos? Pense comigo, os filhos como herança, se não cuidados podem perecer em pouco tempo. Por outro lado, se for dado a eles atenção, dedicação, INVESTIMENTO, eles cresceram e darão “lucro”. Que lucro seria este? Outros filhos (netos) frutos de um casamento sadio que eles terão pois receberam investimento dos pais.



2.1. A OBEDIÊNCIA, O RESPEITO E A HONRA DOS FILHOS PARA COM OS PAIS
Paulo diz aos filhos que façam o que seus pais mandarem, pois ele entende que esse é um dever cristão (Ef 6.1), ressaltando o que diz as Escrituras no Antigo Testamento: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá” (Ex 20.12). É muito provável que o relacionamento entre as pessoas da mesma família seja uma amostra da relação com Deus. Se o membro (Filho) de uma família não consegue ter o mínimo de obediência aos seus pais dificilmente terá um comportamento honroso em outro lugar. Deus criou a família para que aprendêssemos com ela, pois só assim teríamos um campo de experiência.

  • Os filhos devem obedecer, respeitar e honrar os pais independente da situação, porém os pais que amam seus filhos e tem por eles uma dedicação no ensino, no dialogo e no exemplo tem muito mais facilidade em receber a obediência dos filhos;
  • Posso afirmar que esta relação é uma via de mão dupla, quando se dá o respeito se recebe o respeito do outro;
  • Muitos jovens já me questionaram como que Deus prolonga a vida daqueles que honram o pai e a mãe. A resposta é simples: Quantos jovens morrem todo fim de semana pois não atenderam ao pedido dos mais para não irem a um baile, uma festa, usar bebidas alcoólicas, se envolver com pessoas estranhas e de comportamento inadequado... Muitos morrem por brigas, acidentes automobilísticos, uso de drogas além de tragédias como namorados que se matam por ciúmes e relacionamentos rompidos.


2.2. A SANTIDADE COMO ESTILO DE VIDA
A juventude precisa aprender que não há doutrinas diferentes para filhos e pais. A Escritura é direcionada para todas as pessoas que já tenham entendimento sobre o certo e o errado. Pois a orientação bíblica é para que todos vivam conforme a imagem de Cristo (Rm 8.29; C1 3.8-17). Isso não quer dizer que os seguidores de Jesus Cristo não se depararão com as diversas tentações (Mt 4.1-11). Na verdade as tentações são difíceis de resistir e, com certeza, sem a ajuda inigualável do poderoso Espírito Santo morando no cristão, será impossível alguma vitória. A vida, a semelhança de Cristo, é uma vida de pureza e santidade.

  • Há uma preocupação em muitas igrejas de tentarem se adaptar aos jovens para ganha-los, não problema nenhum nisto, desde que a santidade seja preservada;
  • Infelizmente vivemos tempos em que estão deixando a santidade em segundo plano e permitindo nas igrejas costumes até então incomuns em nosso meio;
  • A santidade é fator essencial para um dia nos encontrarmos com nosso Salvador.


2.3. LARES QUE AINDA NÃO SÃO CRISTÃOS
Existem lares que infelizmente nem todos são cristãos. Com isso para muitas pessoas o viver a vida evangélica na família não é nada fácil. Mas a única decisão inteligente a tomar diante de tal situação, está em ser sempre fiel a Deus na sua própria vida. Colocando em prática todas as disciplinas espirituais aprendidas nos estudos bíblicos realizados nos templos ou fora deles. Uma vida de vigilância, de paciência, através de um viver cristão autêntico. O Senhor conhece bem os nossos problemas, nossas lutas e decepções. Ele não prometeu retirar de nosso viver diário a eles, mas prometeu dar sabedoria àqueles que o pedem, para que possam viver triunfantemente através das dificuldades (Rm 5.1-5; Tg 1.2-4; Rm 8.26-39; F1 4.13).

  • Este é um assunto complexo pois envolve muitas particularidades;
  • Posso dizer portanto que, os filhos devem obediência a seus pais ainda que estes não sejam cristão. Isto não significa porém que eles devem atender pedidos ou ordenanças que firam seu relacionamento com Deus;
  • Da mesma forma, as esposas ou esposos de cônjuges não crentes devem amar e buscar uma vida de harmonia, uma vez que a oração, o testemunho e o amor podem levar o outra a Jesus.



3. CUIDADOS COM O MINISTÉRIO CRISTÃO
Há muitos ministérios na Igreja, mas o de liderança é o de maior exigência. A vida do obreiro não pode ser conduzida de qualquer maneira. Suas responsabilidades e obrigações, quando bem sucedidas, influenciam positivamente na história dos membros do corpo de Cristo. Se alguém tem o desejo de ser líder episcopal, que seja, mas há algumas condições: 1- precisa ter boa reputação; 2- ser fiel à esposa; 3- ser de fácil relacionamento com os membros e não membros; 4- deve possuir entendimento no que diz; 5- não pode ser controlado por bebida forte; 6- ter autoridade sem autoritarismo; 7- ser generoso; 8- não ser ganancioso; 9- ser bom administrador; 10- deve ter atenção especial aos filhos, para que tenha respeito deles, pois quem não controla a família não terá condições reais de conduzir o rebanho de Deus; 11- não pode ser novo convertido, para que não caia no laço do diabo; e, 12- finalmente, ter bom testemunho dos de fora do Reino.

3.1. LIDERANÇA NA CASA DE DEUS
Quem não sabe governar sua casa, como cuidará da igreja de Deus? (lTm 3.5). Muitos pregadores, missionários (as) e cantores (as) itinerantes têm destruído os seus casamentos por passar a maior parte do tempo fora de casa, longe dos seus cônjuges e ainda sendo tentados por pessoas do sexo oposto e praticando defraudação sexual, contrariando I Coríntios 7.5. A desculpa é que estão fazendo a obra de Deus, mas estão sendo negligentes com a sua própria família. Quem descuida da sua casa é um insensato. Paulo traz a casa da pessoa para dentro da igreja e compara as duas entre si.

  • Há quem diga que nossa casa é uma extensão da igreja, eu não concordo, antes nossa casa é a origem ou a base fundamental da igreja. A igreja começa no lar.
  • Certa vez ouvi um grande pregador contar no púlpito com ar de vitória que estava a mais de 6 meses pregando pelo Brasil a fora sem voltar em casa e nem ver a esposa e os filhos. Qual a vantagem nisto? Como fica a principal congregação da qual ele é o líder que é a sua casa?
  • A obra de Deus é importante e requer sim muita dedicação do obreiro, mas não ao ponto de negligenciar sua família pois destruindo a família, destrói-se a igreja e tudo o mais perde o sentido.


3.2. SE ALGUÉM NÃO CUIDA DOS SEUS FAMILIARES NEGOU A FÉ
Principalmente, dos da sua família, é considerado pior do que o incrédulo (lTm 5.8). Paulo compara os que não cuidam bem da família como sendo piores do que os descrentes. Negou tudo quanto o cristianismo defende, pois a fé exige obras e frutos. Quem descuida dos seus; deixa faltar o essencial até para a sobrevivência e não dá dignidade e atenção especial a sua família, é um insensato. Alguns estão largando suas famílias, seus casamentos, divorciando-se por qualquer coisa sem observar Mateus 19.1-9; Romanos 7.1-3 e 1 Coríntios 7.2-5,10,11; permanecendo como se nada tivesse acontecido. Como esse cristão irá aconselhar na área matrimonial se o seu estiver falido ou confrontando a Palavra de Deus? Nenhum sucesso ministerial cobre o insucesso no lar.

  • Pior que os incrédulos: As vezes temos a infeliz mania de pensar que todos os crentes são os melhores exemplos para o mundo e que não há conduta errada neles pois tem a mente de Cristo;
  • Infelizmente não é assim pois muitos tem deixado sua mente se cauterizar pelo pecado ou negligencia em cuidar dos seus. “E por aumentar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará...”
  • Obras e frutos: É mais importante dar frutos do que mostrar sinais e maravilhas. Sinais são dons, dados gratuitamente por Deus, frutos são desenvolvidos por uma vida de obediência, amor e santidade. Há muitos obreiros operando sinais, contudo não dão frutos em suas relações familiares.
  • Como poderão aconselhar se sua própria relação familiar é um desastre? Como poderão ensinar na Escola Dominical ou nas reuniões de ensino se não conseguem dar exemplo?




3.3. O MAIOR TESTEMUNHO VEM DE DENTRO DO PRÓPRIO LAR
O maior testemunho que um cristão pode ser é o que vem de dentro da sua própria casa (Pv 31.11,23,28-29). Há em muitas famílias pouca ou nenhuma educação sobre esse assunto. Quando falta educação sobra ignorância: quando falta diálogo sobra estupidez; quando falta respeito sobra indignidade. O bom testemunho de um dos cônjuges a respeito do outro e dos filhos sobre os pais são as coisas mais lindas que um cristão pode obter.

  • Quando falta educação sobra ignorância: quando falta diálogo sobra estupidez; quando falta respeito sobra indignidade: Que educação é esta? Pode ser dividida em duas partes: Primeiro, a educação no sentido de cordialidade, tem pais que são como mulas com os filhos, vivem dando coices, a relação é sem tolerância e sempre aos berros e xingamentos; Segundo, a educação no sentido do ensino bíblico que deve ocorrer no lar (Ensina a criança no caminho...). Muitos pais não oram com seus filhos e muito menos leem a palavra de Deus com eles;
  • A falta de dialogo é outro problema grave desta nova geração, os pais sempre são os últimos a saber dos problemas dos filhos pois criaram uma barreira no diálogo entre eles. A atitude autoritária e mal educada dos pais faz com que os filhos não os tema, mas tenham medo deles e principalmente, desconfiança. Como esperar que os filhos confessem alguma falha para o pai se sabe que a reação será de total ignorância?


CONCLUSÃO
A lição de hoje para foi confrontar e aproveitar a oportunidade de ministrar às famílias que por falta de vigilância, têm abandonado o sacerdócio do lar, identificando as pequenas coisas que edificam ou destroem as famílias. Que cada um possa fazer a sua parte como instrumentos de honra para conduzir a família constituída ao ideal planejado por Deus.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS E A NECESSIDADE DE VIGILÂNCIA - LIÇÃO 2 – 14 DE ABRIL DE 2013




LIÇÃO 2 – 14 de Abril de 2013

A parábola das dez virgens e a necessidade de vigilância

TEXTO AUREO

"As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo”. Mt 25.3

VERDADE APLICADA

Sem a vigilância e a santificação os cristãos se tornam vulneráveis e despreparados para se encontrar com Cristo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Explicar que para a caminhada cristã precisa-se de mais azeite do que pensam os, pois a jornada é longa e a espera poderá ser demorada;
  • Orientar que a reposição de azeite deve ser continuada e a prudência exige levar azeite de reserva:
  • Conscientizar de que ninguém poderá adquirir azeite depois que a trombeta soar anunciando a chegada do Noivo.


TEXTOS DE REFERÊNCIA

  • Mt 25.2 - E cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas.
  • Mt 25.3 - As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
  • Mt 25.4 - Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
  • Mt 25.8 - E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
  • Mt 25.9 - Mas as prudentes responderam , dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós.
  • Mt 25.10 - E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.



INTRODUÇÃO
A parábola das dez virgens é a continuação de uma série de mensagens escatológicas sobre a expectativa do retorno de Cristo a esse mundo. Também aponta para a necessidade de estarem prontos os cristãos para esse dia, pois na hora da vinda de Cristo, serão revelados quais crentes estarão preparados para o encontro com o Senhor nos ares. Por isso, todos os cristãos devem constantemente examinar sua vida de peregrinação, tendo em vista que o dia e a hora do retorno triunfal de Cristo ninguém sabe, senão o Pai celestial.

  • Escatológicas: que diz respeito ao fim das coisas e a volta de Cristo;
  • Vida de peregrinação: Eis aqui um ponto importante a ser debatido. Temos que resgatar a consciência que somos passageiros, peregrinos nesta terra e que o nosso descanso e recompensa não é aqui e sim no nosso lar celestial; Devemos ter saudades do céu e ansiar diariamente para que Jesus volte logo para buscar Sua igreja;
  • Muitos estão gostando desta terra ao ponto de quererem ser abençoados somente aqui, não cogitam a ideia de ir embora, antes querem gozar dos prazeres aqui obtidos.


1. A VIGILÂNCIA DOS CRISTÃOS
A parábola não é dirigida a quem nunca se preparou, mas àqueles que não se prepararam o suficiente. Não foram vigilantes nas disciplinas espirituais. Deixaram acabar o azeite na jornada rumo ao Noivo. A responsabilidade é individual, não há divisão de azeite, não se empresta e não se vende. O azeite é intransferível (Mt 25.9). Enquanto o noivo estava indo para a casa da noiva, a fim de trazê-la para a sua casa; as moças ficavam esperando à porta da casa do pai dele, onde seria realizada a festa do casamento. Mas o azeite acabou. Deixaram de vigiar a quantidade de azeite em suas lamparinas e ficaram de fora da festa.

  • Interessante reforçar que a parábola trata de crentes que em algum momento da vida estavam preparados, tinham o azeite em suas vidas mas por descuido espiritual deixou a unção de Deus em sua vida acabar;
  • Creio que Jesus se referia a muitos que perderam o primeiro amor e deixaram a chama da conversão se esfriar;
  • Reforce também que a porta é estreita, não se passa por ela com fardos pesados, não há como dividir o caminhar, cada um é responsável pela sua alma e pela entrada dela no céu.


1.1. VIGILÂNCIA E A SANTIDADE
A vigilância é um dos sustentáculos na vida cristã (Mt 25.13; 26.41; lPe5.8). Pois ela aponta para uma vida de santificação. A santificação é tão fundamental na vida cristã, que sem ela ninguém jamais verá o Senhor (Hb 12.14). Ser santo implica em ser distinto, separado, para um relacionamento com Deus. Por isso, pecamos se procedemos de modo contrário à santidade que devemos manter, quando utilizamos a mente, o corpo ou as posses de maneira diferente a vontade de nosso Senhor. No entanto, é preciso aprender que se o crente depender apenas de seus esforços para santificar-se, fatalmente falhará (Rm 8.2,3; 7.14,22,23). Deve se lembrar de que a lei do instinto domina, mesmo depois de ficar convencido do erro. Por isso, é determinante a assistência do Espírito (Ef 5.18).

  • Vigilância pode ser explicada como um soldado no campo de batalha. Se considerarmos que vivemos em guerra espiritual, semelhante a um soldado que não pode nunca baixar a guarda, devemos estar atentos 24 horas e sempre olhando para nosso General Jesus Cristo;
  • A vigilância nos livra de pecar e consequentemente nos torna santos, requisito principal para um dia ver ao Senhor;
  • A lei do instinto nos leva sempre a querer satisfazer os desejos da carne, não há como vencer a carne sem a ajuda do Espírito Santo de Deus.


1.2. O AZEITE REPRESENTA A PRESENÇA DO ESPÍRITO SANTO
O azeite, nessa parábola, representa a presença constante do Espírito Santo na vida do cristão. Ele garante uma vida de iluminação permanente. Ele representa o passaporte para a entrada das virgens no casamento. O Espírito Santo é o agente da santificação, pois há no cristão, duas naturezas: a carnal, que continua mantendo seus interesses, e a que é promovida pelo Espírito. Mesmo após a conversão, trava-se uma feroz batalha no coração do crente, entre a carne e o Espírito (G1 5.17). Por isso, quando cedemos às tentações, realizamos as obras da carne, mas, se permanecemos iluminados pelo Espírito, somos aperfeiçoados no temor do Senhor (2Co 7.1).

  • O Espírito Santo representado pelo azeite é o passaporte para entrar no céu: Um dos principais motivos foi dito pelo próprio Jesus em Jo. 14.26 onde lemos: “mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.”
  • Observe que o Espírito Santo nos ensina (a vida de santidade e o caminho do céu) e ao mesmo tempo aponta para Jesus nos fazendo lembrar Suas palavras.
  • O Espírito Santo nos faz conhecer a Cristo e O conhecendo somos libertos;
  • Como foi dito no tópico anterior, estamos em constante guerra e nosso maior inimigo ao contrário do que muitos pensam, não é Satanás e seus anjos e sim a nossa própria carne e nossos desejos.


1.3. VIGILÂNCIA, MAS COM MUITO AZEITE
Paulo disse: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18). Para ser cheio do Espírito, é necessário purificação de todas as coisas que entristece ou apaga o Espírito (Ef 4.30). Quem alimenta o próprio ego, certamente ficará vazio de Deus. Deus resiste ao soberbo (lPe 5.5). A comunhão com o mundo e a participação do crente nos prazeres efêmeros impede a atuação do Espírito Santo (2Co 6.14-7.1). E preciso prudência na maneira de andar (Ef 5.15). O incoerente, pelo prazer de alguns minutos, perde tudo que vale a pena possuir, mas o sábio procura se sacrificar por valores eternos.

  • Encher do Espírito não é apenas o momento de êxtase que experimentamos durante os cultos avivados, é muito mais do que isto. Ser cheio do Espírito é estar sempre sob seu comando, e ter o discernimento espiritual em todas as relações da vida, seja familiar, profissional, social e nos negócios;
  • Deus resiste o soberbo – Deus não divide Sua glória com ninguém e abomina aqueles que atribuem a homens as vitórias dadas por Jeová. Não devemos nunca bater no peito e nos orgulharmos de nossas conquistas, toda glória deve ser dada ao Rei dos reis.


2. AS APARÊNCIAS PODEM ENGANAR
A vida de aparências é uma vida vazia. Em todos os aspectos, não faz sentido representar uma pessoa que não existe. As moças da parábola eram parecidas, mas diferentes em seu caráter. Um grupo delas tinha a prudência a seu favor, enquanto que as outras eram insensatas. A vida cristã é impactante pela sua autenticidade, e não pela hipocrisia. Dissimular os verdadeiros sentimentos, camuflar o caráter só causará escândalos contra o evangelho. E determinará o futuro condenatório para o hipócrita (Lc 11.44).

  • Vida de aparência: Jesus falou abertamente contra este tipo de religioso ao citar os fariseus chamando-os de hipócritas e comparando-os a um sepulcro caiado (Uma sepultura toda ornamentada por fora, mas que no seu interior encerra podridão);
  • A bíblia nos manda afastar destes, conforme o texto em 2Tm 3.5 que diz “Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.


2.1. TODAS AS MOÇAS ERAM VIRGENS
Virgem como sinal de pureza, ou seja, a Igreja de Cristo, sem mancha e sem mácula (Ef 5.27). Paulo diz: “Porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (2Co 11.2). Dentro das igrejas, todos parecem virgens, mas alguns vivem em namoro com as coisas mundanas, amando o mundo, o presente século com os seus prazeres, participando da igreja e do mundo como se fosse normal (l Jo 2.15-17). Que comunhão têm os dois? (2Co 6.14).

  • Todas eram virgens, isto é, faziam parte da igreja na terra;
  • A aparência de crente pode até enganar as outras virgens, mas naquele dia as que praticam iniquidade não subirão com o noivo;
  • Alguns se perguntam, porque Deus não extermina logo do meio dos crentes estas virgens adulteras?
  • A resposta foi dada por Jesus na parábola do Joio e do Trigo que segue:
  • “O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo; Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se. E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que tem, então, joio? E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres pois que vamos arrancá-lo? Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele. Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.” Mateus 13:24-30


2.2. TODAS AS MOÇAS TINHAM LÂMPADAS
Possuir dons espirituais, talentos, ministérios não qualifica as pessoas para o encontro com o Noivo. Tudo isso é para servir à igreja enquanto estivermos aqui na terra. Não adianta ter a lâmpada que simboliza a Palavra e não ser praticante e, sim, ouvinte esquecido (Tg 1.22-27). Não podemos ser trapos embrulhados em papel de presente nem uma bela lâmpada faltando azeite.

  • Todas tinham lâmpadas, isto é, eram pessoas usadas na igreja, talvez tivessem ministérios, funções, cargos, mas isto não é o suficiente para garantir a entrada no céu;
  • Falamos na lição passada sobre o que disse Jesus. Vale a pena lembrar:
  • "Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres? ’ Então eu lhes direi claramente: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal! ’ " Mateus 7:21-23
  • Observe que pregar, expulsar demônio e fazer milagres não é garantia de salvação;
  • A lâmpada simboliza a palavra de Deus, esta palavra deve ser ouvida, meditada, praticada e guardada. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. Sl. 119.11


2.3. TODAS AS MOÇAS ESTAVAM ESPERANDO O NOIVO
A grande diferença entre elas era internamente, azeite dentro da vasilha. Não basta esperar o noivo sem se preparar, escondendo a real situação diante de Deus e não se preocupando com a própria vida interior. Muitos esperam o Noivo, mas as coisas temporais, efêmeras e passageiras ainda os fascinam. Carregar a Bíblia, ir à igreja, entregar os dízimos, cumprimentar com saudação cristã, estar em cima do púlpito e até pastorear igreja não garante sucesso na chegada do Noivo (Mt 7.21-23). O importante é conservar a vida no altar e ter intimidade e comunhão com o Senhor.

  • Enfatize com seus alunos a frase: Carregar a Bíblia, ir à igreja, entregar os dízimos, cumprimentar com saudação cristã, estar em cima do púlpito e até pastorear igreja não garante sucesso na chegada do Noivo;
  • Fala-se aqui de crentes de aparência, externamente parecem estar esperando o noivo, mas o azeite já acabou há tempos.


3. A VIDA PESSOAL E O TRABALHO EXECUTADO
A preocupação não está no trabalho desenvolvido, pois muitos servem incansavelmente, fazem muitas obras, dedicam-se de corpo e alma, mas a vida pessoal não condiz com aquilo que fazem. O trabalho eclesiástico não substitui a preparação da vida de integridade diante de Deus.

3.1. ESTA PARÁBOLA DIZ DE ARREBATAMENTO E NÃO DE GALARDÃO
As obras só servem para quem já estiver salvo, só quem for salvo chegará ao Tribunal de Cristo para receber a recompensa (2Co 5.1.). A chamada é para o arrebatamento, para receber o passaporte para a festa de casamento. A passagem para as bodas precisa estar carimbada com o azeite da preparação. O convite está formulado só não sabemos o dia nem a hora (Mt 24.36).

  • A chegada do noivo refere-se a volta de Cristo para buscar sua igreja;
  • O importante é subir! É ter seu nome no livro da vida e o passaporte carimbado para entrar no céu;
  • Devemos estar prontos para viajar a qualquer momento, pois diferente das viagens terrestres, a viagem para o céu não tem hora marcada, pode ser a qualquer momento.




3.2. ESTA PARÁBOLA DIZ QUANDO A PUNIÇÃO SERÁ FEITA
A revelação de quem é quem só será feita quando se ouvir: “Aí vem o esposo” (Mt 25.6). O grande problema é que, após a chamada, não haverá tempo para se preparar. Mas Ele respondeu em verdade vos digo que não vos conheço (Mt 25.12). Servir a Deus tanto tempo e ter a porta fechada em sua frente será grande surpresa e decepção. Muitos dirão naquele dia: “Fiz isto no teu Nome. Senhor”, e receberão a resposta: “Nunca vos conheci" (Mt 7.21-23). Mas o que perseverar fiel até o fim será salvo (Mt 10.22; 24.13).

  • Dizem que enquanto há vida, há esperança. Do ponto de vista espiritual, enquanto Cristo não voltar há chance de salvação.
  • Após o soar da trombeta, não há mais chance de se preparar para subir com Cristo. Nem tempo haverá visto que será num piscar de olhos;
  • Devemos servir a Deus com retidão de coração e de forma a agradar nosso Senhor, pois de que adianta servir por décadas e falhar no final.


3.3. ESTA PARÁBOLA DIZ QUE AINDA HÁ TEMPO DE ADQUIRIR AZEITE
Hoje é dia oportuno, a chamada está feita, a porta ainda está aberta, o vendedor é o Senhor Jesus, Ele ainda oferece: “Vinde e comprai-o sem dinheiro e sem preço” (Is 55.1). Depois que a porta da graça se fechar, não adiantará bater, chorar ou espernear, esta é a única porta que não se abrirá mais. Portanto vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir (Mt 25.13).

  • Vivemos a dispensação da graça, hoje o favor imerecido da salvação esta disponível a todo aquele que crer;
  • A porta porém irá se fechar e o advogado se tornará juiz, aproveitemos enquanto é dia!


CONCLUSÃO
“Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que vindo de improviso, não vos ache dormindo. E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai!” (Mc 13.35-37). “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.27).