sábado, 9 de novembro de 2013

CAVERNAS: CAMPO DE TREINAMENTO DE DEUS PARA FORJAR CAMPEÕES / SUBSÍDIO

LIÇÃO 6 – 10 de novembro de 2013

CAVERNAS: CAMPO DE TREINAMENTO DE DEUS PARA FORJAR CAMPEÕES / SUBSÍDIO

TEXTO AUREO
 “Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor, e firme-se sobre o seu Deus”. Is 50.10

VERDADE APLICADA
A escola do aperfeiçoamento divino pode nos conduzir a cavernas escuras, mas elas não são o fim da nossa história, são o redirecionamento de nossas vidas.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
  • Mostrar que a remoção das muletas que nos sustentam é para que possamos aprender a confiar plenamente em Deus;
  • Ensinar que Deus usa nossos momentos de sofrimentos para ajudar a outros que passam pelo mesmo problema;
  • Explicar que Deus usa determinados momentos para que possamos saber de quão grandes coisas somos capazes de realizar.


TEXTOS DE REFERÊNCIA
  • ISm 22.1 - Então Davi se retirou dali, e escapou para a caverna de Adulão; e ouviram-no seus irmãos e toda a casa de seu pai, e desceram ali para ter com ele.
  • ISm 22.2 - E ajuntou-se a ele todo o homem que se achava em aperto, e todo o homem endividado, e todo o homem de espírito desgostoso, e ele se fez capitão deles; e eram com ele uns quatrocentos homens.
  • ISm 22.3 - E foi Davi dali a Mizpá dos moabitas, e disse ao rei dos moabitas: Deixa estar meu pai e minha mãe convosco, até que saiba o que Deus há de fazer de mim.


INTRODUÇÃO
Após várias tentativas frustradas, Saul resolve declarar-se inimigo mortal de Davi, que fugindo para escapar ileso, finge-se de louco diante de Aquis, rei de Gate, e encontra abrigo na caverna de Adulão, um lugar escuro e solitário, onde outros quatrocentos homens, em situação igual ou pior que a sua, encontram-lhe.

  • Davi tornou-se conhecido depois de matar Golias de Gate, agora ele se vê diante do rei Aquis de Gate, que foi humilhado por Davi naquela derrota;
  • Davi, para não ser morto, fingiu-se de louco. Davi estava em guerra, sendo assim ele usou desta estratégia para se livrar da morte abriga-se então na caverna de Adulão.
  • Davi tem como companheiros, 400 homens fugitivos, perseguidos que passavam por dificuldades semelhantes às de Davi.

1. REMOVENDO OS ALICERCES
Adulão significa: “Lugar da antiguidade”. É exatamente nesse lugar que Deus vai trabalhar um pouco mais em Davi, usando seu sofrimento para polir a vida de outros quatrocentos, torná-los amigos e irmãos, e fazer daquele bando de gente sofrida, um exército leal ao futuro rei. Vejamos como Davi chegou a Adulão, e como reagiu a mais uma etapa de provações em sua vida.

  • As vezes Deus nos leva para a caverna, para o deserto ou ainda para um “lugar da antiguidade” para que possamos ver onde caímos e voltarmos ao primeiro amor (Ap 2.5);
  • Este lugar de sofrimento servir para unir estes 400 homens rejeitados. Tirar os alicerces significa tirar o chão, sair da “zona de conforto”, ser sacudido por Deus e ficar sem a segurança que as vezes temos em nós mesmos.
  • Estes homens aprenderiam a confiar exclusivamente em Deus!
  • No futuro, estes 400 se tornariam os valentes de Davi (II Sm 23).


1.1. REMOVENDO AS MULETAS
“E temia Saul a Davi” (1 Sm 18.12). Ao ver que Davi lograva sucesso em tudo o que fazia, e que o Senhor era com ele, Saul tentou matá-lo duas vezes com uma lança, e não conseguindo, decretou a sua morte (1 Sm 18.11; 19. 8-12). Davi fora para Saul um modelo de humildade e integridade, nada havia feito de errado para merecer tal injustiça. Porém os caminhos de Deus outra vez o impulsionaram para uma direção que jamais pensou. Em um só momento, ele perdeu sequencialmente o cargo de oficial do exército, perdeu a esposa e perdeu o amigo Jônatas, para o qual fez juramento e não mais o viu; também perdeu o profeta, e tudo que lhe restou foi a escuridão de uma caverna solitária: Adulão. Agora Davi não tem nada, apenas a unção de rei. Mas na caverna faz a seguinte afirmação: “até que saiba o que Deus há de fazer de mim” (ISm 22.3b). Ele perdeu tudo, menos a confiança em Deus.

  • Saul, atormentado pela inveja e pela opressão maligna, esqueceu tudo o que Davi fez por ele e por 2 vezes tentou mata-lo;
  • As vezes a inveja cega as pessoas e impede de ver as qualidades do outro;
  • Por ter sido ungido, Davi perdeu tudo o que tinha restando apenas uma caverna úmida e escura;
  • Davi porém, ao ser levado para o “fundo do poço” afirma que aguardaria até saber o que Deus faria dele”. Isto é, ele sabia que sua vida e seu futuro estavam seguros em Deus, mesmo passando em meio ao deserto.
  • Quanto ao título, retirar as muletas significa retirar o apoio e forçar a pessoa a caminhar com as próprias pernas se se apoiar em desculpas. Davi deveria caminhar confiando apenas em Deus.


1.2. A UM PASSO DA MORTE
“Há apenas um passo entre mim e a morte” (ISm 20.3). A escola do aperfeiçoamento divino pode alternar grandes momentos em nossas vidas. Em certa altura, Davi pôde ver seu nome aclamado por toda a nação e viveu dias de herói nacional, depois experimentava exatamente o oposto, era um fugitivo, e quem lhe desse guarida podia pagar com a própria vida. Naquela circunstância, Davi estava numa encruzilhada, cercado por todos os lados e desesperado. Após o juramento e a proteção de Jônatas, Davi fugindo da morte, parte em direção à terra dos seus inimigos. Por incrível que pareça, Davi encontrou mais abrigo na terra dos inimigos do que no lugar onde foi fiel e honesto.

  • De herói a perseguido, Deus as vezes opera desta forma em nossas vidas para provar nossa fidelidade na fartura e na escassez de bênçãos;
  • Paulo faz uma linda afirmação quando diz: “Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade. Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. POSSO TODAS AS COISAS EM CRISTO QUE ME FORTALECE.” Filipenses 4:10-13
  • Interessante que Deus usa até o inimigo para proteger seu povo, existe um conto que diz que "Uma senhora disse para o dono de um grande mercado numa época de festa: senhor! Deus vai me dar uma cesta básica do melhor que tiver neste mercado, ainda este final de ano. O dono sorriu e disse: Só se for Deus mesmo. O tempo passou e o dono do mercado já havia esquecido a proposta da mulher. Conversando com um funcionário, se lembrou e contou o que a senhora havia lhe dito, e o funcionário disse para ele: Tive uma ideia, vamos levar a cesta básica para aquela mulher e dizer que foi o diabo quem mandou. Assim fizeram. Quando o jovem funcionário chegou na casa da senhora, entregou a cesta e disse: Foi o diabo quem mandou... ela respondeu: Meu filho, quando Deus manda, até o diabo obedece!"


1.3. A IRONIA DE UMA CAVERNA
Em nossos momentos de grande desespero, vemos Deus realizar coisas interessantes e hilárias em nossas vidas (Sl 90.1-2). Davi está só, perdeu tudo, está com medo. Esse foi o pior momento de sua vida (compare com Salmos 142). Ele não tinha segurança, alimento, amigos para conversar, promessa a qual se apegar e esperança de mudança naquele momento. Você já esteve assim? Tudo o que faz é não perder Deus de vista e clamar por seu auxílio, em resposta, Deus envia quatrocentas pessoas piores do que ele. Deus faz assim. Em momentos de grandes provações, Ele envia pessoas para que possamos ajudá-las quando somos nós quem precisamos de ajuda. E que irônico! Davi se fez chefe daquele bando.

  • Já falamos que Davi estava solitário em uma caverna depois de perder o conforto de uma vida pacata em tranquila que tinha antes de ser ungido rei;
  • Ele estava exposto, precisava de ajuda, de consolo, mas ao contrário, Deus enviou 400 piores do que ele para que Davi os liderasse;
  • Aprendemos uma importante lição, as vezes é ajudando que conseguimos ser confortados e libertos dos nossos males. “É dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, é morrendo que se vive para a vida eterna”


2. ANTES DO TRONO, UMA CAVERNA
Todos nós sofreremos perdas. Até Jesus teve de perder (Fp 2.5-9). Todavia, o mais importante é compreender o motivo pelo qual devemos sofrer determinadas derrotas, e o envolvimento de Deus nesses motivos. Quando Deus faz conosco o que fez com Davi, reduzindo-nos a cinzas, não faz para nos destruir, mas sim para redirecionar a nossa vida.

As vezes é necessário recuar ou até mesmo perder uma luta para vencer a guerra.
Devemos lembrar das escrituras quando diz: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Romanos 8:28

  •  

2.1. DAVI E AS CINZAS
Embora Davi estivesse se sentindo um nada e aquela caverna fosse o seu lugar de refúgio, Deus resolveu enviar para lá as pessoas que Davi jamais pensou encontrar. Primeiro, sua família. Será que já observamos que em momentos de grande provação a família pode ser nossa única fonte de ajuda? Depois, os quatrocentos mais indesejados e sofridos da nação. Aquela era, sem dúvida, a caverna dos injustiçados. Davi chegou a Adulão reduzido a cinzas. A perspectiva humana neste ponto é capaz de mostrar: “acabe com sua vida, você não tem mais nada”. Mas Deus diz: “estar em uma caverna é motivo para não mais viver, para não ver o final que projetei para sua vida?" Não. A caverna não significa o fim das coisas, mas um tempo em que Deus começa a redirecionar a vida de quem nela está (SI 91.1-2). Deus fez isso com Davi, faz com cada um de nós. Deus sempre sopra as cinzas para que o fogo do Espírito possa renascer outra vez.

  • Gosto da frase de Anthony Brandt que diz que “Várias coisas na vida podem nos mudar. Mas, a verdade, é que começamos e terminamos nossas vidas com a família”.
  • A caverna pode nos levar a ter pensamentos de derrota, de injustiça e de uma pessoa sem valor, mas Deus vê a caverna como uma escola, um estágio para grandes obras que estão por vir.


2.2. DAVI E OS QUE ESTAVAM EM APERTO
“E ajuntou-se a ele todo homem que se achava em aperto, e todo homem endividado, e todo homem de espírito desgostoso” (ISm 22.2). Três grupos de pessoas se destacam aqui: 1) Os que se achavam em aperto. O termo hebreu aqui não significa apenas “em aperto (dificuldade)”, mas “sob pressão, debaixo de estresse”. Centenas de pessoas estavam assim ao lado de Davi; 2) “todo homem endividado” foi para lá. O termo hebraico usado aqui é “nashah”, que significa: “tomar dinheiro emprestado a juros, ter vários credores”. Eram pessoas que não tinham condições de quitar suas dívidas; 3) “todos os amargurados de espírito”. O termo usado aqui é “maar nephesh”, que significa: “estar com a alma atormentada, receber maus-tratos”. Os sentimentos dessas pessoas ilustram perfeitamente como o povo sofria com o governo de Saul e sua administração. Esse grupo de derrotados se tornou mais tarde um grupo de heróis valentes. Deus os uniu num tempo escuro da vida não para reclamar, mas para um ajudar o outro.

  • Em aperto: Dificuldade financeira e consequentemente a fome, não existiam programas sociais, cestas básicas e as dividas poderiam ser cobradas com a escravidão de filhos;
  • Os endividados, que deviam a agiotas e tinham grandes pressões para pagar seu empréstimo;
  • Amargurado, aqueles que eram maltratados e queriam apenas respeito;
  • É triste pensar que em um reino onde Deus é o Senhor, o povo estava sendo tão mal tratado pelo seu rei Saul.


2.3. DEUS PREPARA REIS E EXÉRCITOS NA CAVERNA
Davi se sente injustiçado, não sabe por que, de repente, tudo ruiu, essa é a razão de estar na caverna (SI 82.2). Mas Deus está trabalhando e vai soprando para lá seu projeto de reinado sem que Davi possa ainda compreender. A notícia correu e quatrocentos homens chegam até lá. A caverna que antes era um refúgio, agora se transforma em um campo de treinamento, para aqueles que, mais tarde, seriam reconhecidos como “os valentes de Davi”. Isso mesmo, aquele bando de gente renegada se transformaria em seus poderosos homens de guerra e, mais tarde, ao assumir o trono, eles se tomariam seus ministros de gabinete. Foi exatamente no momento da desgraça que Deus abriu os olhos de Davi para que visse algo além das lentes oculares. Numa caverna escura e sem esperança, Deus preparava um rei e um exército poderoso (J13.10).

  • Deus escolhe pessoas capacitadas para a sua obra, mas também capacita pessoas incapacitadas para a sua obra.
  • Davi sentia-se injustiçado, este é sem dúvida um dos piores sentimentos que o ser humano pode sentir. Mas em tudo Deus tinha um plano;
  • Imagine estar se escondendo em uma caverna e de repente chegam mais 400 em situação pior que a sua. Não seria algo bom a princípio, mas Deus faz Davi ver além de homens renegados, faz Davi reconhecer o talento de cada um;
  • Quanto líderes tem desprezado homens talentosos por estarem com os olhos espirituais fechados.

3. AS LIÇÕES DA CAVERNA
Sempre quando passamos por momentos de grandes dificuldades, damos mais atenção à dor e ao sofrimento do que ao potencial que existe dentro de cada um de nós. Davi se superou naquela caverna, lá ele conquistou um grupo de pessoas que se tornaram os amigos mais fiéis que já teve, após ter conhecido Jônatas.

3.1.  DAVI SOUBE ACEITAR A CAVERNA
Todo sofrimento, ao princípio, não permite visualizar a finalidade divina. Faz tempo que nosso cristianismo está sem cruz, sem renúncia, sem angústias. Parece que os dias atuais estão marcados por mensagens como modelos, receitas e passos para sermos felizes, onde a cruz foi trocada por bens conquistados na terra. Precisamos realmente de uma caverna. Ao chegar à caverna, Davi está arrasado, mas não desistiu da vida, fez o que era correto, clamou ao Senhor (SI 34, 57, 142). Como resposta, Deus não lhe envia socorro, mas pessoas iguais a ele, em tristezas. Pessoas que não precisavam de críticos, de culpa ou aflição, pessoas que precisavam de encorajamento. O que fez Davi? Aceitou a caverna, usou suas habilidades e os treinou. Davi transformou aqueles homens, acrescentando às suas vidas ordem, disciplina, caráter e direção.

  • Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Mt 16.24;
  • Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. João 16:33
  • Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa consolação por meio de Cristo. 2 Coríntios 1:5
  • Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. 2 Timóteo 4:5
  • Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições. Hebreus 10:32
  • Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 1 João 2:15
  • Vemos por estes versículos que o que esta sendo pregado em muitas igrejas negam a fé cristã original e as escrituras.
  • Davi entendeu o plano de Deus em meio a aflição e tirou da situação grandes lições que serviram para ajudá-lo em seu grande reinado.


3.2. A VIDA CRISTÃ INCLUI UMA CAVERNA ESCURA
Caverna nunca foi novidade na vida de quem Deus tem grandes projetos a realizar. Davi, Gideão, Elias, Jesus, e muitos outros tiveram que experimentá-la. A questão crucial de nossas vidas não é estar em uma caverna, mas o que faremos quando nela entrarmos. Davi era um grande general e não usou sua língua para murmurar, usou suas habilidades para treinar aqueles homens (Pv 24.10). Ficamos sabendo mais tarde que os homens de Davi se tomaram exímios no uso da espada e do arco e flecha, aprenderam a se comportar na batalha e a manter a disciplina nas fileiras. Davi os transformou de derrotados em heróis. Onde eles praticaram? Gideão usou uma caverna para malhar trigo e de lá saiu herói, Elias fugindo para a caverna encontrou-se com Deus, comeu pão, e depois caminhou quarenta dias. Jesus ficou três dias numa caverna (Mt 28.59-60), mas ressuscitou de lá para reinar. E você o que fará?

  • A questão crucial de nossas vidas não é estar em uma caverna, mas o que faremos quando nela entrarmos, isto é, a caverna existe para todos, a diferença esta nas lições que tiramos da caverna.
  • Há quem murmure, blasfema e desvia-se do caminho estreito;
  • Há quem, como Davi, clama ao Senhor, espera Nele e obtêm grandes vitórias como fruto de sua paciência.
  • Davi disse: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará”. Salmos 37:5 e ainda “Senhor dos Exércitos, bem-aventurado o homem que em ti põe a sua confiança”. Salmos 84:12
  • Lembremo-nos das palavras de Paulo aos romanos: Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;” Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Romanos 5:1-6


3.3. DA CAVERNA PARA O TRONO
Os grandes homens de Deus tiveram de aprender a dura e sublime lição de confiar apenas no Senhor, e para isso, o Senhor utilizou o método da caverna, das perdas e da solidão. Com Davi, Deus retirou todas as muletas que o poderiam amparar, conduzindo-o ao fundo do poço, onde somente havia duas opções, voltar, ou aceitar e seguir adiante. O que Davi perdeu? Tudo. Mas o que conquistou naquela caverna? Uma nova fase de vida. Ele jamais poderia imaginar que Deus o colocou no ponto mais baixo de sua vida para que de lá emergisse com um grupo de heróis, tomando-se deles seu líder e rei. Foi nesse ponto escuro da vida, que Deus redirecionou a vida de Davi. Não nos lamentemos por estar em uma caverna, quem sabe, Deus não está nos preparando para reinar?

  • Davi estava no fundo do poço, tendo perdido praticamente tudo o que tinha de bom em sua vida, mas sabe qual a vantagem de estar no fundo do poço, lá só podemos olhar para cima.
  • Foi o que Davi fez, ele fitou os olhos no Senhor e disse: “O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio.” Salmos 18:2;
  • José foi para o fundo de uma prisão para se tornar governador, Jó perdeu tudo o que tinha para ser aprovado por Deus, Paulo deixou para trás uma vida confortável para se tornar o maior missionário entre os gentios.
  • É na solitária escuridão que temos as mais belas visões do plano de Deus para nós. (Gn 28.12)


CONCLUSÃO
Se até mesmo Jesus teve de passar pela solidão, obscuridade, anonimato, espera, e caverna, quem somos nós para murmurar diante daquilo que ainda nos é obscuro? Deus tem seus momentos e seus lugares específicos para depurar nossas almas e nos colocar na posição que Ele deseja. Deixemos que trabalhe e estejamos atentos aos acontecimentos.



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